DIG de Assis investiga desaparecimento de Maria José Floter
Já são cinco dias de angústia para familiares e amigos.
O delegado Marcelo Armstrong Nunes contou ao Jornal da Segunda, que a Delegacia de Investigações Gerais trabalha, desde o início da semana, “com todas as informações recebidas para tentar chegar, o mais rapidamente possível, ao paradeiro da senhora Maria José da Silva Floter, que está desaparecida há cinco dias. “Não descartamos nenhuma pista, mas é um caso muito complexo“, admitiu.
Segundo o delegado, a equipe da DIG realizou diligências e manteve contatos com outras autoridades policiais de Maracaí para apurar uma informação, divulgada nas redes sociais, de uma mulher com as mesmas características de Maria José naquele município no início da semana. “Infelizmente, essa informação não foi confirmada e as investigações voltaram à estaca zero“, lamentou Nunes
Outra linha de investigação, explicou o delegado, está sendo analisar as imagens de câmeras de monitoramento de residências vizinhas, na vila Santa Cecília: “Obtivemos algumas imagens, que já foram analisadas, mas elas não são conclusivas sobre a direção que ela pode ter seguido”.
O delegado contou que uma das imagens mostra a mulher saindo de sua sua casa e voltando, momentos depois, mas ela não consegue entrar na residência. “Aparentemente, ela tentou acionar a campainha, mas não conseguiu, e saiu, novamente, em direção à rua André Perine e não foi mais vista“, contou Nunes.
O esposo William Floter confirma essa informação e acredita que Maria José, infelizmente, não conseguiu tocar a campainha e que, por isso, “ninguém percebeu“, lamentou.
O titular da DIG orienta a população a entrar em contato com o telefone número 3209-1000, na Delegacia Seccional, caso tenha notado, nos últimos dias, a movimentação de uma pessoa idosa, com cabelos grisalhos, trajando camisa xadrez, nas cores azul e branca e calça jeans. “Toda informação é importante e nada é descartado pelos investigadores. Tudo será apurado“, resumiu.
CINCO DIAS
Como Maria José da Silva Floter desapareceu de sua casa no sábado, dia 24 de setembro, por volta das 14 horas, já são cinco dias de procura. “Não podemos perder a esperança, mas, a cada dia, fica mais difícil. Imploro a todos que nos dêem informações que nos auxilie a chegar até o paradeiro de minha esposa“, apela o professor William Floter.
Na manhã desta quinta-feira, dia 29, em sua página na rede social, Floter fez mais um apelo:
“Por favor, compartilhem, novamente, para seus amigos essas duas fotos a respeito do desaparecimento de minha esposa Maria José S. Floter, ocorrido no sábado, dia 24 de setembro, às 14 horas.
Seguem as duas fotos.
Uma delas, com uma calça jeans e camisa de mangas corridas estampada em xadrez nas cores azul e branco, foi tirada da câmera interna no dia de seu desaparecimento, em um estabelecimento comercial de Assis, às 9h30, e serve para estampar sua visibilidade atual”, explicou.
“Eu e minha filha não estamos medindo esforços para encontrá-la, mas estamos precisando de pistas concretas para chegar ao seu paradeiro. Por isso, vos peço, encarecidamente, porque já são cinco dias de seu afastamento do convívio familiar e o tempo trabalha contra sua integridade física“, apelou.
MEDICAÇÃO
Outro motivo de preocupação dos familiares é que a dona Maria José está sem tomar a medicação diária. ‘Ele toma os medicamentos Levotiroxina (Hipertireoidismo), Donezepila (Alzheimer) e Escitalopran (Depressão)”, explicou o esposo William Floter.
Fonte: Jornal da Segunda
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