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OSSIRES MAIA
LOCAL • 21/10/2024 às 02:18

Empréstimo de quase R$ 20 milhões é negado ao prefeito de Assis pela Câmara Municipal

O desempate foi dado pelo presidente da casa, delegado Ramão.

Empréstimo de quase R$ 20 milhões é negado ao prefeito de Assis pela Câmara Municipal

A 18ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Assis foi acompanhada com muito expectativa e presença maciça de cidadãos assisenses na noite de segunda-feira, 31 de maio.

Isso porque estava na ordem do dia as votações de duas autorizações ao Poder Executivo Municipal em contratar operação de crédito junto à Caixa Econômica Federal, sendo a primeira até o valor de R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais,) que de acordo com a exposição de motivos do Projeto de Lei, seriam utilizados na construção de um anel viário com 10,7 km de extensão, com início no acesso à Rodovia Miguel Jubran, próximo das antigas instalações do Frigorífico Cabral e seguiria circundando os limites da região sul da cidade, terminando na Avenida existente no Loteamento Damha.

A segunda autorização discutida seria no valor de R$ 7.000.000,00 (sete milhões de reais) e de acordo com a exposição de motivos, os recursos seriam utilizados na pavimentação asfáltica das estradas rurais que dão acesso ao Cervinho e ao Loteamento Residencial “Esmeralda Park”.

Após amplo debate pelos vereadores e intensa manifestação dos munícipes que lotaram o plenário da Câmara Municipal de Assis, o projeto entrou em votação.

Ambas as votações ficaram empatadas com 7 votos favoráveis (Tenente Gênova, Douglas Azevedo, Pastor Edinho, Fernando Vieira, Zé Gotinha, Pastor Nivaldo e Rogério Nascimento) e 7 votos contrários (Alexandre Cachorrão, Fabinho Alerta Verbal, Fernando Sirchia, Gérson Alves, Jonas Campos, Vinícius Simili e Viviane Del Massa), sendo necessário o voto de desempate do Presidente da Câmara, delegadoLuiz Antonio Ramão que votou não, rejeitando os Projetos de Lei 18/2022 e 19/2022 por 8 à 7.

O prefeito pretendia conseguir autorização do Legislativo para emprestar R$ 19 milhões, que seriam pagos somente a partir da próxima gestão, ou seja, como não pode ser reeleito, a dívida ficaria para o seu sucessor.

 

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