Enquanto muitos relutam em tomar a terceira dose da vacina contra a Covid-19, uma assisense enfrenta grande dificuldade, e, segundo acredita, é bem possível que não consiga a imunização, por um erro que não é dela, que estava com o número 10 na fila e aguardou com grance expectativa, por saber que a cidade vive uma nova pandemia.

Na segunda-feira, 17 de janeiro, a empresária Adjane Galdino Bezerra foi até a UBS do Bonfim e relatou à atendente de mesa que estava tomando antibiótico, questionando se poderia ser vacinada. A resposta foi que não, e que deveria voltar ao posto na próxima semana.

Nesta quinta-feira, 27, Adjane foi até a UBS da Vila Operária, certa de que receberia a terceira dose, no entanto não foi isso o que aconteceu. A atendente acessou o cadastro e ali constava que referida dose já havia sido ministrada, na UBS Fiuza, onde ela sequer esteve.

Diante a negativa de Adjane sobre ter estado lá, houve nova consulta, comprovando que realmente a ida dela foi à UBS Bonfim, contudo as enfermeiras pertencem ao Fiúza, por isso o equívoco.

Segundo Adjane, quando procurou ser vacinada, foi preenchido o formulário, mas diante a impossibilidade, por conta de estar tomando antibiótico, a mesária não deu baixa no documento. A mulher cita ainda ter descoberto que o medicamento não impossibilita a vacinação e que a atendente deveria ter se informado melhor.

“Não bastasse a desinformação, a mesária deveria ter cancelado o registro no sistema. Uma tremenda falta de responsabilidade! Hoje fui até a Secretaria da Saúde e lá consta no meu cadastro que já tomei a terceira dose, o que é um erro absurdo, uma tamanha falta de responsabilidade; também fui ao Bonfim, conversei com a coordenadora, e nada foi resolvido. Agora, por erro alheio, tenho de ficar andando de lá pra cá, e pior, sem conseguir resolver essa situação. Eu quero receber a terceira dose!”, reclama.

A reportagem deixa espaço em aberto pra a manifestação da Saúde local. 

Redação Abordagem