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REGIÃO • 18/10/2024 às 11:58

Tarumã-SP está incluida em operação federal contra o tráfico internacional de drogas

A Polícia Federal cumpre dois mandados de busca e apreensão em Tarumã nesta quinta-feira.

Tarumã-SP está incluida em operação federal contra o tráfico internacional de drogas

Operação da PF na região de Campinas contra tráfico internacional de drogas por meio do Aeroporto Internacional de Viracopos — Foto: Polícia Federal/Divulgação

 

A Polícia Federal de Campinas fez uma operação na manhã desta quarta-feira (1º) para colher provas do crime de lavagem de dinheiro envolvendo investigados por tráfico internacional de drogas no Aeroporto de Viracopos. 

Quatro mandados de prisão temporária e outros nove de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de São Paulo foram cumpridos nesta manhã. Entre eles dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Tarumã.

Ação, denominada Lavaggio III, é o 5º desdobramento da Operação Overload, que começou em outubro do ano passado para descapitalizar as organizações criminosas voltadas ao tráfico de drogas.

O alvo é o investigado Osmar Martins Araújo, de 35 anos, e seus familiares e amigos, que moram em Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Vinhedo, Tarumã e São Paulo. Os mandados foram em:

Hortolândia: 1 mandado de prisão e 1 de busca e apreensão
São Paulo: 1 mandado de prisão e 1 de busca e apreensão
Campinas: 2 mandados de prisão e 3 de busca e apreensão
Vinhedo: 1 mandado de busca e apreensão
Tarumã: 2 mandados de busca e apreensão
Indaiatuba: 1 mandado de busca e apreensão

Presos

Segundo a corporação, dentre as prisões, um homem identificado como colaborador na lavagem de dinheiro foi detido no início da manhã.

Um segundo procurado se apresentou no fim da manhã, um homem de 51 anos que atuava na compra e venda de imóveis.

O alvo principal, Osmar Araújo, segue foragido. O quarto mandado de prisão é para a esposa de Osmar, de 31 anos, que também não foi localizada ainda.

Osmar chegou a ser preso em 2020 em uma casa de luxo em Indaiatuba, mas foi solto 30 dias depois porque o pedido de prorrogação da prisão temporária foi negado pela Justiça. Agora, ele é considerado foragido porque foi decretada a prisão preventiva dele.

O investigado é o principal apontado como responsável na articulação externa entre traficantes e integrantes do núcleo interno do aeroporto para colocar os entorpecentes em aviões. As remessas eram embarcadas para a Europa.

 

G1




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