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POLÍCIA • 19/10/2024 às 02:51

Ex-diretor do Departamento de Trânsito de Assis já está preso no ADP local

O delegado do caso, Marcel Ito Okuma, corrige que ele foi preso por policiais de Ubatuba.

Ex-diretor do Departamento de Trânsito de Assis já está preso no ADP local

Foi escoltado, ontem, 13, até uma cela do Anexo de Detenção Provisória de Assis, o ex-diretor do Departamento Municipal de Trânsito local, Leonardo Godoi, preso em Ubatuba na sexta-feira, 10 de janeiro, por força de mandado de prisão preventiva.

Ele era investigado por irregularidades administrativas e funcionais e foi indiciado pelos crimes de corrupção, uso de documento falso e organização criminosa. 

Godoi permaneceu na Delegacia de Polícia de Ubatuba-SP até sua transferência, no sábado, à Cadeia Pública de Lutécia. Depois foi levado ao ADP, que não recebe presos em finais de semana.

Conforme esclareceu nesta terça-feira, 14, o delegado Marcel Ito Okuma, que é responsável pelo inquérito conhecido como “Máfia das Multas” - esquema criminoso praticado no município de Assis, Godoi não foi preso por equipe da Polícia Civil local, mas sim por policiais de Ubatuba.

“Depois que as investigações finais foram encaminhadas ao promotor e juiz, houve a decretação da prisão do Leonardo Godoi, e os policiais civis de Ubatuba cumpriram o mandado de prisão, na sexta-feira. Os policiais de Assis foram buscá-lo, no sábado, porque o distrito de culpa dele é na comarca de Assis”, destaca a autoridade.

Questionado sobre Godoi ter estado, ou não, foragido, Okuma afirma que não. “Ele estava com um mandado de prisão preventiva decretada, mas não estava foragido”, frisa.

Ao todo nove pessoas foram indiciadas no extenso inquérito policial. Assim, por qual motivo apenas o ex-diretor do Departamento Municipal de Trânsito foi preso?

O delegado responde: “Quando as investigações foram concluídas, nós acreditávamos que alguns deles (nove indiciados) eram passíveis de prisões. Representamos para o Ministério Público e Poder Judiciário, que decretou apenas uma prisão”, sintetiza.

Em um processo longo, com 172 volumes, e pelo menos 35 mil páginas, foram muitos os documentos apreendidos, a maioria multas de trânsito, tudo organizado, analisado e encaminhado à Justiça, conforme relata Okuma.

Como houve a constatação das irregularidades em muitas multas de trânsito, a pessoa que se sentir prejudicada pela autuação pode recorrer, pois está no seu direito de arrumar um advogado para verificar a situação. É possível, ainda, procurar o Ministério Público, que está apurando eventuais atos de improbidade administrativa, e pode se interessar, ou não, pelo caso. 

 

 

 

Redação Abordagem Notícias

 




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