Terceiro macaco é encontrado morto em Marília
A carcaça foi recolhida para exames nesta quarta-feira (17).
Desta vez o primata estava sem vida próximo de uma chácara no distrito de Lácio, zona Leste da cidade. Sua carcaça foi recolhida para exames nesta quarta-feira (17).
A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal da Saúde que foi acionada para procedimento técnico. Uma amostra de sangue do macaco foi encaminhada ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, para investigação sobre as causas da morte.
De acordo com a Saúde, o prazo médio para confirmação ou não da febre amarela leva 45 dias.
A Divisão de Zoonoses está dando início ao protocolo para prevenção de doenças, realizando a nebulização na área e o bloqueio de criadouros do mosquito Aedes Aegypti.
A Saúde Municipal esclarece que toda localização de primata morto é investigada. “Esclarece ainda que o animal não transmite febre amarela ao homem e lembra que ataques a animais silvestres, com morte ou maus tratos, é crime ambiental”, diz a nota.
A melhor forma de prevenção de doenças como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela é a eliminação de criadouros do mosquito Aedes Aegypti.
A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A transmissão de pessoa para pessoa não existe.
Outros casos
O Marília Notícia noticiou em primeira mão a localização do primeiro macaco morto em um condomínio de luxo na zona Leste.
O caso provocou medo nos moradores por conta dos episódios de febre amarela no Estado de São Paulo.
Sangue do animal também foi encaminhado ao Instituto Pasteur, mas não foi informado quando sai o resultado dos exames. Fontes do MN na Saúde afirmam que não existe motivo para pânico.
A reportagem apurou que eventualmente macacos são encontrados mortos na cidade, mas nunca houve a confirmação de febre amarela.
Funcionários da empresa que administra o condomínio onde o macaco foi encontrado morto na semana passada acreditam que o animal encostou na cerca elétrica que rodeia o local. Outros casos parecidos já teriam ocorrido.
Em Marília, de acordo com o Ministério da Saúde, não foram confirmados casos de febre amarela em pessoas de 2001 até 2015, quando os dados estão disponíveis.
O segundo caso aconteceu nesta segunda-feira (15). O animal estava sem vida às margens de uma estrada rural no distrito de Dirceu.
Fonte - Marília Notícias.
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