Desde bem cedo teve início, em Assis, o movimento contra as reformas trabalhistas e da previdência social adotadas pelo atual governo brasileiro. A mobilização ocorreu em praticamente todo o país nesta sexta-feira, 28.

Inicialmente os manifestantes se concentraram na Unesp local; depois saíram em passeata até a praça da Catedral. Na sequencia o grupo, com cerca de 150 pessoas, foi até a praça que fica entre o Hospital Regional de Assis, Santa Casa, e Maternidade.

Além de funcionários de vários segmentos, houve a participação do Sindicato dos Servidores Municipais de Assis, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Assis, Sincomerciários, Sindicato dos Bancários, Sintunesp, Apeoesp, Adunesp, OAB-Assis, servidores do Judiciário de Assis e Região, Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Anexos de Assis, Sindicato dos Investigadores de Polícia de Assis, SindSaúde, Sindicato Rural de Cândido Mota e Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Cândido Mota.

Para Hélio Matos, que é presidente do Sindicato dos Bancários de Assis e Região, a denominada Greve Geral, superou as expectativas dos organizadores. “Desde às 6h30 nos concentramos no portão da UNESP, com funcionários e professores. Na praça da Catedral havia uma grande multidão, e todas essas entidades, quase 20 categorias, trouxeram alunos, professores, funcionários e bancários para uma grande caminhada na Rui Barbosa. Subimos a avenida conversando com bancários e comerciários, explicando o que esse governo, que não foi escolhido pelo povo, está fazendo. Foi um grande ato, que marca esse dia histórico para o Brasil”, relatou.

Para Hélio, o “recado” foi passado aos deputados e atual governo. Apesar de assentir que não será fácil reverter as decisões, o sindicalista acredita que hoje foi construída uma resistência às medidas.

A mobilização foi encerrada nesta tarde, em frente ao Fórum da Comarca de Assis.

Abaixo, o vídeo gravado por Abordagem Notícias, com a fala do cidadão e radialista Reinaldo Nunes, o Português.