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LOCAL • 20/10/2024 às 13:56

Vereador solicita vacina contra influenza para os servidores municipais

O objetivo é evitar a disseminação em repartições públicas

Vereador solicita vacina contra influenza para os servidores municipais

Ao propor o requerimento, o vereador Sargento Valmir destaca a existência da Lei Municipal nº 5.403, que “Autoriza o Poder Executivo a fornecer a todos os servidores públicos municipais de Assis a vacina contra a influenza (vírus que causa a doença popularmente chamada gripe suína)”.   Questiona também se existe a possibilidade de dar cumprimento à Lei Municipal supramencionada? Se positivo, qual é a previsão para a vacinação seja disponibilizada aos servidores públicos municipais? Se negativo, justificar.

O objetivo em imunizar os servidores municipais é evitar que a influenza se dissemine em repartições públicas e por meio delas atinja a população que diariamente procura os serviços públicos. Como os servidores são agentes potenciais de transmissão da influenza devido ao constante trato com a população a vacina inibirá a proliferação do vírus e também minimizara faltas e afastamentos médicos devido à doença. Assim a qualidade do atendimento público fica garantida e a saúde dos servidores e da população serão protegidas.

Os benefícios da vacina são: proteção contra o vírus da Influenza ou gripe e contra as complicações da doença, principalmente as pneumonias bacterianas secundárias, estudos indicam que a vacina também pode proteger contra infarto e derrame, economia em horas perdidas no trabalho, com maior rendimento econômico por absenteísmo (faltas no trabalho).

A vacina contra a influenza, popularmente chamada gripe, atualmente é fornecida a todos os idosos com idade superior a 60 anos e para pacientes com doenças respiratórias de forma gratuita por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS. Coincidentemente essa é a faixa etária menos atingida pela Influenza tipo A ou H1N1, que está causando mortes. Também conhecida como gripe, a influenza é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação são as pneumonias, que são responsáveis por um grande número de internações hospitalares no País e absenteísmo no trabalho.

A doença inicia-se com febre alta, em geral acima de 38°C, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral por três a quatro dias após o desaparecimento da febre. É uma doença muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa adquirir influenza várias vezes ao longo de sua vida. É também freqüentemente confundida com outras viroses respiratórias, por isso o seu diagnóstico de certeza só é feito mediante exame laboratorial específico.

A influenza humana pode ser transmitida: de forma direta: através das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao falar, espirrar ou tossir; ou, de forma indireta: por meio das mãos que, após contato com superfícies recentemente contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, podem carrear o agente infeccioso diretamente para a boca, nariz e olhos.

O período que uma pessoa pode transmitir a doença é de 2 dias antes até 5 dias após o início dos sintomas. Os primeiros sintomas costumam aparecer cerca de 24  horas depois do contágio, e podem ser: febre geralmente (maior que 38ºC), dor de cabeça, dor nos músculos, calafrios, prostração (fraqueza), tosse seca, dor de garganta, espirros e coriza,  podem apresentar, ainda, pele quente e úmida, olhos avermelhados e lacrimejantes. As crianças podem apresentar também febre mais alta, aumento de linfonodos cervicais (gânglios no pescoço, diarreia e vômitos).

O Ministério da Saúde do Brasil, a partir de 1999, vem realizando campanhas anuais de vacinação contra a influenza para os idosos com idade de 60 anos ou mais, geralmente no mês de abril.




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