Membros do Sindicato dos Bancários de Assis e região fizeram protesto no início dessa semana contra os reajustes no Saúde Caixa. De acordo com documento enviado pela direção do banco aos empregados, a partir de 1º de fevereiro, a mensalidade dos trabalhadores da ativa e aposentados passaria de 2% para 3,46% da remuneração base; a coparticipação das despesas assistenciais subiria de 20% para 30% e o valor limite da coparticipação praticamente dobraria.

O presidente do Sindicato, Helio Paiva Matos, explica que a decisão da Caixa fere a cláusula 32ª do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que estabelece a manutenção dos percentuais de mensalidade, da coparticipação e do valor para o teto. “A direção do banco não poderia ter tomado uma decisão como essa sem negociar com o movimento sindical e falar com o Conselho de Usuários. É um desrespeito com o trabalhador!”, completa o representante dos empregados.

Graças a uma liminar concedida pela Justiça do Trabalho do Distrito Federal, válida para todo o país, na noite de terça-feira 31, foram anulados os novos valores que seriam cobrados dos assistidos pelo Saúde Caixa a partir desta quarta, 1º. A ação foi impetrada pela Contraf-CUT, pela Fenae e por sindicatos de todo o Brasil após a direção da Caixa anunciar o reajuste nas contribuições. Ello Assessoria de Imprensa