Prefeito José Fernandes é absolvido das acusações
A Sessão Extraordinária teve mais de 6 horas de duração.
O plenário da Câmara Municipal de Assis ficou completamente lotada nesta sexta-feira, 06, durante sessão extraordinária para decidir sobre a cassação, ou não, do prefeito José Aparecido Fernandes, do PDT. A maior parte do público foi formada por apoiadores e servidores do chefe do Poder Executivo.
Após leituras de relatórios, por parte de acusação e defesa, uso da palavra por vereadores, teve início a votação, dividida em três partes. Ao término, por oito votos a sete, decidiu-se que Fernandes permanece à frente da Prefeitura Municipal de Assis. Eram necessários 10 votos para que ele tivesse o mandato cassado.
O resultado da votação foi estreito, com uma diferença de apenas um voto. Dos oito vereadores que votaram contra a cassação, estão Douglas Azevedo, Rogério Nascimento, Dionísio de Genova, Alexandre Cachorrão, Pastor Nivaldo, Pastor Edinho, Carlinhos Zé Gotinha e Fernando Vieira.
Por outro lado, votaram a favor da cassação os vereadores Luiz Antônio Ramão, Vinicius Simil, Gerson Alves de Souza, Fernando Sirchia, Fabinho Alerta Verbal e Viviane Aparecida Del Massa Martins (presidente da Câmara).
A sessão foi marcada por um debate acalorado entre os vereadores, com argumentos favoráveis e contrários ao afastamento do prefeito, e muita empolgação dos apoiadores dele.
O desfecho da votação certamente terá repercussões na política local e a sociedade continuará de olho nas ações do prefeito e dos vereadores, que são eleitos para representar os interesses da cidade e garantir a sua devida governabilidade.
A tentativa de intervenção do prefeito na Fundação Educacional do Município de Assis (FEMA), através de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre a Prefeitura e o Ministério Público, foi o que motivou a denúncia contra o prefeito José Aparecido Fernandes, feita pelo advogado, Karol Tedesque, acolhida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo. De acordo com a denúncia, o prefeito teria tentado interferir na nomeação de cargos e na tomada de decisões da FEMA, agindo em desacordo com a legislação vigente e prejudicando o funcionamento adequado da instituição.
Essas alegações foram discutidas durante a Sessão Extraordinária da Câmara Municipal de Assis, sendo utilizadas como argumentos tanto pelos vereadores que votaram a favor da cassação quanto pelos que se posicionaram contra. A votação apertada reflete a complexidade do caso e a divergência de opiniões entre os representantes do Legislativo municipal.
O voto surpresa a favor do prefeito foi do vereador, Alexandre Cachorrão, já que não fazia parte do chamado "grupo dos sete", ou G7, que apoia as ações de José Aparecido Fernandes.
Fonte: redação
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