Comparsa na morte de uma família inteira, Rivaldo é sentenciado a 50 anos e 5 meses
Ele recebeu 19 anos a menos que os outros réus, Fábio e Talita.
Na quinta-feira, dia 06, o julgamento de Rivaldo Alexandre Paiva, por triplo homicídio, lotou o plenário do Fórum da Comarca de Paraguaçu Paulista. Após o debates, a defesa feita pelo advogado assisense Roldão Valverde, alegando a primariedade do réu, por na época dos fatos ser menor de 21 anos, conseguiu do presidente do Egrégio Tribunal do Juri, Dr.Pedro Luiz Fernandes Nery Rafael - e acolhendo o julgamento dos jurados, a condenação do acusado a pena de 50 anos de reclusão 5 meses a ser cumprida em regime fechado, pena essa 19 anos menor que os outros réus.
De acordo com Roldão Valverde, o promotor de Justiça, Fernando Fernandes Fraga elaborou a acusação em alto nível, imputando 3 homicidos, 3 qualificadoras, furto e ocultação de cadáver.
"Apesar da densa pena imposta ao réu Riivaldo, foi feita a Justiça. Meu estagiário, Marcos Vinicius Alves, esteve ao meu lado, do inicio ao fim do julgamento. Considero pelo trabalho efetuado no Juri, uma grande vitoria. 'A Justiça pode irritar-se porque é precária, mas a verdade não se impacienta porque é eterna'.(Rui Barbosa)", cirou o criminalista
O CRIME
A execução de uma família composta por pai, mãe e filha ocorreu em 13 de setembro de 2013, motivada por uma briga entre a garota (vitimada) e uma parente de um dos réus. Os réus Fabio Alexandre Bissoli Vicente, Talita Batista de Andrade e Rivaldo Alexandre Paiva entraram na residencia das vitimas à noite. José Aparecido, 40 anos, a mulher dele, Roseli, de 36, e a filha Cinthia, de 16, foram enforcados com um cordão de secador de cabelos.
Os corpos foram colocados no porta malas do veíiculo das vitimas, um Corsa Sedan. Os assassinos dirigiram até uma pedreira, na àgua do Rio Capivara, e atearam fogo no automóvel. Os três corpos queimados foram colocados em um único caixão.
Os três réus foram presos e, no mês passado, julgados. Fabio Alexandre Bissoli Vicente foi defendido pelo advogado Euclides dos Santos. Talita Batista, por Renato Anssaneolo, Após os debates, Fabio foi condenado há pena de 69 anos e 4 meses de reclusão, e Talita Batista, a pena de 65 anos e 5 meses. Esclarecendo que no julgamento de Fabio e Talita, estes, em suas defesas, jogaram toda a culpa sobre Rivaldo, que teria sido o mentor intelectual.
Na foto, a família brutalmente assassinada, dentro da casa onde residiam.
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