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LOCAL • 15/08/2023

Família luta por justiça após criança de 4 anos ser retirada sob alegação de maus tratos

O menino está sob a guarda do Conselho Tutelar e testemunhas se indignam com a situação.

Família luta por justiça após criança de 4 anos ser retirada sob alegação de maus tratos

A família de um menino de 4 anos de idade alega injustiça após ele ter sido retirado de sua guarda pelo Conselho Tutelar de Assis, na segunda-feira, 14, sob a acusação de maus tratos. Testemunhas próximas à família estão indignadas com a situação e afirmam que o garoto nunca sofreu qualquer tipo de violência, mesmo sendo bastante agitado e arteiro, o que sempre o leva a cair e se machucar.  Ontem, teria havido mais um tombo, dessa vez da cama, e a avó materna e o padrasto o levaram, imediatamente, à UBS Maria Izabel, porque a queda resultou em um corte na cabeça.

Natália de Paula, dona de um pet shop na rua J. V. da Cunha e Silva, onde a mãe do menino trabalha, é uma das testemunhas que defendem a família. Segundo ela, a criança passa o dia inteiro com a mãe, que mora ao lado da sua loja. Natália afirma que acompanha de perto o tratamento da mãe com os filhos - o garoto em questão e uma bebê de seis meses, e garante que o menino é muito bem cuidado. Ela destaca que a questão do olho roxo foi causada por uma coceira de alguns dias, do tipo inflamação, e que a mãe do menino já havia comentado sobre isso com ela. Quanto ao corte na cabeça, a comerciante explica que a mãe precisou sair e, nesse momento, o marido cuidava do menino, que caiu enquanto pulava na cama, num momento em que o jovem foi atender uma pessoa ao portão. Ela reforça que a avó só levou a criança à unidade de saúde, porque a mãe não estava presente naquele momento.

Clara Ariane Dias Camargo, tia do menino, também defende o irmão e a cunhada. "Eles são bens jovens, mas super cuidadosos e responsáveis", afirma. Ela apresenta conversas no celular em que o irmão demonstra preocupação com o olho do enteado, no dia 06 desse mês, e até envia uma pesquisa feita no Google para a sua mãe, que é consideradas avó paterna da criança. Esses registros evidenciam que a família estava atenta à saúde do menino e buscava orientação.

 

 

A acusação de maus tratos feita contra a família do menino de 4 anos tem gerado grande comoção nas testemunhas que conhecem de perto a realidade da família. Amigos e conhecidos destacam a dedicação e amor da mãe e do marido dela pela criança, contestando veementemente a acusação. 

A versão dos eventos apresentada pelos familiares do menino e da patroa da mãe dele, acrescenta mais detalhes ao incidente. De acordo com eles, a criança estava brincando em cima da cama quando o padrasto - que asseguram, o considera um filho, foi atender a porta. Enquanto conversava com o dono da casa, pois eles moram de aluguel, ouviu o grito do menino e imediatamente correu para dentro, deparando-se com a criança com um corte na cabeça. A dona do pet shop afirma que o proprietário da casa, que fica ao lado do seu empreendimento, estaria disposto a testemunhar que o jovem padrasto estava com ele no momento da queda e grito do garotinho.

"Isso tudo o que está acontecendo é um absurdo! Além disso, a mãe dele (menino) trabalha pra mim, especificamente na área de banho e tosa, e é extremamente carinhosa e cuidadosa com os animais, imagine então com os filhos! Se eu não confiasse plenamente nela, jamais a contrataria. O companheiro dela também é super paciente e cuidadoso", reitera Natália. 

A avó paterna do menino retirado da família conta que a nora está inconsolável com tudo o que está acontecendo, bem como o seu filho. " Ele (menino) chora muito longe dos pais, imagino como deve estar, coitadinho! No posto de saúde nem deixaram ninguém chegar perto dele. Faz dias que o olhinho dele estava inchado e sendo lavado com soro. Na verdade todos estamos muito tristes com isso tudo. Mas já contratamos um advogado para resolver essa situação, super mal conduzida", expõe a mulher. 

Diante desses novos elementos fornecidos pelos familiares, é ainda mais urgente uma investigação minuciosa e imparcial para esclarecer os fatos e garantir a proteção dos direitos da criança. Além disso, é necessário considerar a angústia do menino ao ser afastado de sua família, pois é compreensível que ele esteja desesperado e sofrendo com a separação.

Ainda permanece a preocupação dos familiares em relação ao prazo de até o dia 29 de agosto, que teria sido mencionado pelo Conselho Tutelar para um posicionamento final. Eles argumentam que é extremamente injusto e prejudicial para a criança ficar tanto tempo longe de casa. A situação está intensificando a crise nervosa da mãe do menino, emocionalmente abalada com a situação, segundo relata a cunhada dela, Clara Ariane. 

Adicionalmente, foi relatado pela cunhada, que no posto de saúde Maria Izabel, para onde o menino foi levado, os profissionais não deram atenção específica ao corte na cabeça, focando nos olhos inchados e no que consideraram caso de maus tratos, logo acionando o Conselho Tutelar¨. 

 

 

Conselho Tutelar

Nesta terça-feita, 15, ao entrar em contato com o Conselho Tutelar de Assis para obter um posicionamento sobre o ocorrido, a reportagem foi informada de que os membros do órgão decidiram não falar sobre o caso. Assim, ficamos com a versão dos familiares e amigos do garotinho. 

Fonte: Redação




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