Começa um dos julgamentos que chocou Quatá e região
Ana Karla foi morta pelo pelo ex-namorado com seis tiros e uma facada no pescoço.
(na foto, a vítima e seu algoz)
Nesta quinta-feira, dia 10 de agosto, teve início o julgamento de Kevin Totti de Oliveira, réu-confesso do assassinato brutal da ex-namorada, Ana Karla Pereira dos Santos, que tinha 23 anos. O caso, que ocorreu no ano de 2021, causou grande comoção na cidade e arredores. A jovem foi encontrada, morta, em sua casa com seis tiros e uma facada no pescoço.
O júri, presidido pela juíza Ana Karolina de Castro, conta com a defesa de Argemiro Salmerão, renomado advogado da região. Ao todo, foram arroladas sete testemunhas que irão depor durante o julgamento.
O crime
Após terminar o relacionamento com o acusado, Kevin Totti de Oliveira, na ocasião com 19 anos de idade, a jovem foi cruelmente assassinada nas primeiras horas de um domingo fatídico. Segundo a polícia, Kevin usou a filha do casal para atraí-la. Ele pediu para passar o dia com a bebê e que a levaria de volta à noite, tendo esse motivo para entrar na casa.
O crime foi descoberto quando uma amiga de Ana Karla decidiu ir até a residência, após estranhar as ligações não atendidas, feitas pela amiga durante a noite. Ela se deparou-se com uma cena aterrorizante: A porta da frente estava entreaberta e, ao entrar, encontrou o corpo da jovem coberto de ferimentos no rosto e no pescoço. O Instituto Médico Legal constatou que ela foi morta por seis tiros, sendo três no rosto, além de um corte de faca no pescoço.
O acusado do feminicídio fugiu imediatamente após o crime, mas se entregou à polícia quatro dias depois. Agora, ele enfrenta seu julgamento perante a justiça popular.
A expectativa é que o julgamento seja um marco importante para a busca por justiça no caso do feminicídio que tirou a vida de Ana Karla. Familiares da vítima, bem como a comunidade local, aguardam que a decisão da justiça reflita a gravidade do crime e traga um sentimento de segurança e paz para todos.
Enquanto isso, a filha do casal, que na época tinha apenas 10 meses, está sendo cuidada pela avó materna e pelo restante da família. Ana Karla deixou também outra filha, uma menina de seis anos, que agora enfrenta a difícil realidade de crescer sem a presença da mãe.
Espera-se que o desfecho deste julgamento sirva como exemplo e incentive ações de prevenção e combate à violência doméstica, visando evitar que novas tragédias como essa ocorram, tanto em Quatá como em todo o país.
Fonte: Redação - foto divulgação
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