Justiça nega pedido para expulsar as famílias do terreno da APRUMAR
A ocupação teve início em 25 de fevereiro de 2023.
O juiz federal Caio Cezar Maia de Oliveira negou pedido formulado pela Associação dos Produtores Rurais do Município de Assis -APRUMAR- para expulsar, ‘se necessário com uso de força policial’, as famílias acampadas no terreno adquirido pela entidade para a construção de 239 residências do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Diante das informações de que, nos últimos cinco anos, a área foi usada para lavoura, a Justiça Federal quer saber se não houve desvio de finalidade do imóvel adquirido para moradia.
A entidade, dirigida por Luiza Pereira Nunes e Pedro de Fauto Andrade, o ‘Pingo d’Água’, será intimada pela Justiça Federal para prestar esclarecimentos sobre o plantio, numa audiência de mediação.
A ocupação da área teve início por um grupo de mutuários teve início no dia 25 de fevereiro de 2023.
Na manhã do último dia 27 de março, teve início a colheita da soja plantada na área financiada perla Caixa Econômica federal para construção de 239 casas do Residencial Aprumar.
ÁREA
A área onde já deveriam estar morando 239 famílias sorteadas no Residencial APRUMAR, do programa Minha Casa, Minha Vida está situada no perímetro urbano do município de Assis e mede 4,8042 alqueires ou 11,626164 hectares.
O sorteio ocorreu em 28 de maio de 2017, num grande evento no ginásio de esportes Jairão, que contou com a presença do prefeito e ex-presidente da APRUMAR, José Aparecido Fernandes, do PDT. Depois de seis anos, sem início das construções, algumas famílias decidiram ocupar a área para pressionar as autoridades a darem início ao empreendimento residencial.
Fonte: Jornal da Segunda
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