Novos objetos femininos reforçam indícios sobre a identidade do esqueleto achado em Assis
Ontem, populares encontraram uma aliança, brinco, mais ossos e uma peça de roupa.
Na última segunda-feira (26), moradores do Jardim Santa Clara, em Assis, encontraram novos objetos nas proximidades aonde a ossada humana foi encontrada, no sábado (24). Uma aliança, um brinco, uma peça de vestuário e dois ossos foram achados na área, o que chamou a atenção da Polícia Civil, acionada por uma das pessoas que se depararam com as peças tão cruciais às investigações.
Desde o início, antes mesmo desses novos objetos surgirem, a Polícia Civil vem considerando a possibilidade de o esqueleto ser de Maria José Floter, aposentada de 74 anos, que desapareceu há nove meses. Isso porque ao lado do esqueleto havia uma correntinha em ouro, muito similar a que ela costumava usar. Outro forte indício é por conta dos ossos do quadril, que muito possivelmente são de mulher.
Brincos e correntinha que Maria José costumava usar, são similares aos encontrados perto da ossada (foto reprodução do Facebook)
Ontem (26), a filha de Maria José Floter compareceu ao IML de Assis para a coleta de amostras que serão comparadas com os restos mortais encontrados. Os resultados dos exames periciais serão fundamentais para confirmar a identidade.
Houve, ainda ontem, a entrega da documentação óssea da arcada dentária fornecida pelo cirurgião dentista que atendia Maria José, e que será analisada em São Paulo pela equipe da Odontologia Legal da Polícia Técnica Científica.
Desde o dia do desaparecimento da mulher, que estava sob tratamento de Alzheimer e tomava vários medicamentos, o caso mobiliza as polícias de Assis, Corpo de Bombeiros, familiares, população em geral, e uma equipe especializada em encontro de pessoas, de Marília, que veio a Assis em busca de pistas que pudessem levar ao paradeiro dela.
Apesar da tristeza, caso se confirme os fortes indícios, finalmente a família poderá fazer o sepultamento e finalizar as buscas. A aflição, angústia e incerteza sobre o desaparecimento levou à morte o marido de Maria José, o professor Willian Floter, que não suportando tanta dor e esgotamento, teve um mal súbito, em sua casa, foi socorrido, mas o seu coração não resistiu.
Fonte: Redação - Fotos TV Câmara Assis
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