A psicóloga Guiomar Orlandi, de 63 anos, foi encontrada morta em sua residência, no meio da manhã desta sexta-feira (28/04), provavelmente por causas naturais. Devido à falta de contato com familiares desde à noite de quinta-feira, uma irmã esteve na casa, mas não foi atendida, quando acionou um chaveiro para entrar e a encontrou sem vida no sofá da sala.

Profissional muito conhecida e respeitada na cidade, Guiomar é de família pioneira na agricultura de Palmital, onde nasceu em 1959.  Filha de Ermelindo Orlandi (Belim) e Izabel Matias, falecidos, deixa os irmãos Maria de Lourdes, Rubens, José Felizardo, Luiz Mauro e Neide. Guiomar foi casada com Ademir Gazola, com quem teve o filho Iago Orlandi Gazola, mestre em filosofia e professor de idiomas.

Formada em Psicologia pela Unesp, de Assis, nos anos de 1980, e com especialização na PUC-SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo -, iniciou atividades profissionais como primeira psicóloga clínica de Palmital, em 1985. Trabalhou na Apae - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - por 12 anos, como pioneira na identificação de casos de autismo na cidade onde mantinha consultório particular. Guiomar foi colaboradora do Jornal da Comarca durante cinco anos, período em que manteve coluna fixa no jornal impresso publicando artigos sobre psicologia comportamental.

O corpo de Guiomar foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Assis, para necropsia, será velado no Memorial Aliança e o horário do sepultamento ainda não foi definido.