Covid-19: mais de 3 milhões de doses de vacinas bivalentes já foram aplicadas
O imunizante das primeiras doses passa a não funcionar tão bem quanto antes, diz especialista.
Mais de 3 milhões de doses de vacinas bivalentes contra a Covid-19 já foram aplicadas em idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, desde o começo do Movimento Nacional pela Vacinação que ocorreu no final de fevereiro.
Julival Ribeiro, infectologista, reforça que uma das melhores descobertas para a humanidade foram as vacinas, pois assim o ser humano pode se prevenir de doenças imunopreveníveis, como a covid, a influenza, sarampo, tétano, entre outras doenças.
“É muito importante para o Brasil, portanto, voltar ao que era antes: um dos melhores países do mundo em termos de cobertura vacinal. E tem trabalhos mostrando que a população brasileira gosta de levar seus filhos e serem vacinados. Infelizmente, por causa da covid e tanta fake news, começaram as pessoas a ter medo das vacinas”, completa.
O infectologista informa que as vacinas são seguras e devem ser tomadas por todos de acordo com as suas respectivas idades.
O movimento está dividido em 5 etapas, são elas:
Etapa 1 - fevereiro
Vacinação contra Covid-19 (reforço com a vacina bivalente)
Público-alvo:
Pessoas com maior risco de formas graves de Covid-19;
Pessoas com mais de 60 anos;
Gestantes e puérperas;
Pacientes imunocomprometidos;
Pessoas com deficiência;
Pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP);
Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
Trabalhadores da saúde.
Etapa 2 - março
Intensificação da vacinação contra Covid-19
Público alvo:
Toda a população com mais de 12 anos.
Etapa 3 – março
Intensificação da vacinação de Covid-19 entre crianças e adolescentes
Público alvo:
Crianças de 6 meses a 17 anos.
Etapa 4 – abril
Vacinação de Influenza
Público-alvo:
Pessoas com mais de 60 anos;
Adolescentes em medidas socioeducativas;
Caminhoneiros
Crianças de 6 meses a 4 anos;
Forças Armadas;
Forças de Segurança e Salvamento;
Gestantes e puérperas;
Pessoas com deficiência;
Pessoas com comorbidades;
População privada de liberdade;
Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
Professores;
Profissionais de transporte coletivo;
Profissionais portuários;
Profissionais do Sistema de Privação de Liberdade;
Trabalhadores da saúde.
Etapa 5 - maio
Multivacinação de poliomielite e sarampo nas escolas.
Importância da vacinação
Chris Gallafrio, infectologista, informa que as vacinas anteriores contra a Covid-19 foram feitas com base nas primeiras variantes do vírus e que o mesmo tem sofrido diversas mutações ao longo do tempo. Essa situação, segundo ela, faz com que o imunizante das primeiras doses não funcione tão bem quanto antes.
“Essa bivalente foi modificada para proteger também contra a variante Ômicron, e o que a gente tem circulando hoje em dia são as subvariantes dela. Então, os idosos e os imunodeprimidos, que são os que têm risco maior de desenvolver a doença grave, quando eles são vacinados com a vacina bivalente, ficam justamente com uma proteção maior contra a variante que está circulando atualmente”, pontua a especialista.
Eloísa Fontenele, moradora de Santa Maria - DF, tem dois filhos pequenos e diz que acha importante estar com os cartões de vacina em dia para ajudar com a imunidade das crianças.
“Eu particularmente acho importante estar com as vacinas em dia, porque as vacinas forçam o organismo a produzir anticorpos e vai reforçando ainda mais a imunidade da criança”, completa.
Para consultar os locais e horários de vacinação da sua cidade, entre em contato com a Secretaria de Saúde do município.
Fonte: Brasil 61
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