EUA derrubam terceiro objeto voador em três dias
Um oficial das Forças Armadas disse que um dos objeto tinha uma estrutura octogonal.
Marinheiros do Grupo 2 de Eliminação de Munições Explosivas recuperam destroços do misterioso balão chinês que foi derrubado pelos Estados Unidos na costa de Myrtle Beach, Carolina do Sul — Foto: U.S. Fleet Forces/U.S. Navy via Reuters
Os militares dos Estados Unidos derrubaram um outro objeto voador nesse último domingo (12), na região do Lago Huron, perto da fronteira entre EUA e o Canadá. Essa é a quarta interceptação desse tipo por caças americanos neste mês.
A informação inicial foi dada pelo deputado Jack Bergman, do estado de Michigan. Ele disse no Twitter que os militares "desativaram outro 'objeto' sobre o Lago Huron. Agradeço a ação decisiva de nossos pilotos de caça".
Autoridades do governo confirmaram a ação para a agência Reuters.
Em comunicado oficial, um representante do Pentágono (sede da defesa dos EUA) afirmou que o objeto foi abatido às 14h42 deste domingo por um caça F-16, a uma altitude de 6.100 metros, por ordens do presidente norte-americano, Joe Biden.
De acordo com o porta-voz, embora não representasse uma ameaça militar, o objeto poderia ter potencialmente interferido no tráfego aéreo local e poderia ter atividades de vigilância.
Segundo oficiais das Forças Armadas que falaram sob condição de anonimato, ainda não se sabe se o aparato era manobrável ou se estava simplesmente flutuando com as correntes de ar. Os oficiais também não deram detalhes sobre a última aparição do objeto.
Um oficial das Forças Armadas disse, em condição de anonimato, que o objeto tinha uma estrutura octogonal, que tinha cordas penduradas e que aparentemente não carregava nenhuma carga.
O aparato havia sido detectado recentemente sobre o estado de Montana, perto de áreas militares norte-americanas, o que levou ao fechamento momentâneo do espaço aéreo do país, disse o Pentágono. O objeto ainda não foi localizado e, segundo uma autoridade norte-americana, deve ter caído em águas que pertencem ao território do Canadá na hora em que foi abatido.
Segundo a deputada norte-americana Debbie Dingell, o governo ainda precisa dos fatos sobre a origem do objeto, qual o seu propósito e por que a frequência de aparições está aumentando no país.
Esse é o terceiro objeto voador que os EUA derrubaram em três dias. "Não os caracterizaremos definitivamente até que possamos recuperar os destroços, nos quais estamos trabalhando", afirmou um porta-voz da Casa Branca.
Além disso, em 4 de fevereiro um caça militar americano derrubou um balão chinês que seria usado para espionagem.
Nesse domingo (12), funcionários do Pentágono disseram que têm examinado o radar mais atentamente nos últimos dias e afirmaram que ainda não foram capazes de identificar quais são os objetos recentemente encontrados ou por quanto tempo permanecem no ar.
"Estamos chamando-os de objetos, não de balões, por uma razão", disse o general da Força Aérea Glen VanHerck.
De acordo com as autoridades norte-americanas, os episódios sobre os objetos voadores serão incluídos em um relatório de inteligência que será enviado ao Congresso Nacional dos EUA na segunda-feira (13).
O outro objeto abatido ainda é procurando
Investigadores canadenses estão procurando os destroços de um objeto voador não identificado que foi abatido por um jato dos EUA sobre o território de Yukon no sábado - uma região pouco povoada no extremo noroeste do Canadá, que faz fronteira com o Alasca.
"Equipes de resgate estão no local, procurando encontrar e analisar o objeto", disse o primeiro-ministro Justin Trudeau a repórteres no domingo, 12.
Alerta para invasões aéreas
Esses dois países da América do Norte estão em alerta para invasões de seus espaços aéreos desde o aparecimento de um balão chinês branco nos céus americanos, no início deste mês.
China avistou objeto voador não identificado e irá abatê-lo, diz imprensa local
Os americanos dizem que a China usava o balão de 60 metros de altura era usado para espionar, mas o governo chinês nega, e diz que era apenas para pesquisas sobre o clima.
Isso gerou um incidente internacional: o secretário de Estado Antony Blinken cancelou uma viagem planejada para a China em apenas algumas horas antes de ele partir.
Fechamento de espaço aéreo
Duas vezes em 24 horas, as autoridades americanas fecharam o espaço aéreo e reabriram rapidamente.
No domingo, a Administração Federal de Aviação fechou brevemente o espaço acima do Lago Michigan. No sábado, os militares dos EUA enviaram caças em Montana para investigar uma anomalia de radar lá.
Fonte: G1
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