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GERAL • 21/10/2024 às 01:10

Camisa 12 vai mostrar no Sambódromo a luta pela inclusão de pessoas com deficiência

De acordo com o IBGE, 24% da população do país tem alguma deficiência.

Camisa 12 vai mostrar no Sambódromo a luta pela inclusão de pessoas com deficiência

O estigma da deficiência transforma pessoas cegas, surdas e com deficiências mentais ou físicas em seres incapazes, indefesos, sem direitos. No entanto, nos últimos tempos, a percepção sobre as pessoas com deficiência vem mudando com a ajuda das redes sociais, influenciadores, sites, filmes, novelas, que fazem aflorar opiniões e debates que ajudam a diminuir preconceitos.

 

E, neste carnaval, a luta pela inclusão ganha ainda mais força! O tema será enredo da escola de samba Camisa 12. Desenvolvido pelo carnavalesco Delmo Morais e pelo diretor artístico Claudio Cebola, o enredo tem como título: “Da Inclusão à Superação. Todos Somos Iguais. Sou um Campeão”. Como o próprio nome diz, esse é um projeto que vai levar superação e equidade para o Sambódromo do Anhembi. A agremiação, oriunda da torcida organizada do Corinthians, será a penúltima a desfilar no sábado de carnaval, 11 de fevereiro.
 

Para o defensor público federal André Naves, especialista em Direitos Humanos e Sociais, é de extrema importância que a luta pela inclusão social de pessoas com deficiência ganhe cada vez mais espaços, a fim de levar maior conscientização às pessoas; além de cobrar mais iniciativas do poder público por soluções que facilitem o dia a dia dessa população. André Naves faz questão de elogiar a torcida corintiana por sua luta ativa pela inclusão social e por maior acessibilidade nos estádios de futebol.
 

“A torcida do Corinthians merece aplausos. Sempre na defesa da democracia e da inclusão social! E a escola de samba Camisa 12, nascida na torcida corintiana, ao trazer um samba-enredo sobre inclusão social e paradesporto, reforça a importância da luta pela inclusão! Além dos impactos causados pelas limitações físicas ou psíquicas, a exclusão social de pessoa com deficiência traz consequências desastrosas. A falta de acessibilidade na mobilidade urbana, por exemplo, muitas vezes tira o ânimo de sair de casa porque a pessoa já prevê as dificuldades que enfrentará. Queremos ver mais atitudes como essa da escola Camisa 12 nas redes sociais, novelas, em toda a nossa sociedade”, declarou o defensor público.
 

O combate ao capacitismo alcançou recentemente mais espaço também na TV aberta. A autora Glória Perez mostra na novela “Travessia”, da TV Globo, o drama cotidiano de uma advogada cadeirante. A atriz Tábata Contri, que interpreta a personagem Juliana, vem expondo o sofrimento físico e emocional que milhões de brasileiros que têm limitações enfrentam Brasil afora.
 

De acordo com o IBGE, 24% da população do país - cerca de 50 milhões de brasileiros - têm alguma deficiência.


 

Fonte: Assessoria Libris




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