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POLÍCIA • 23/09/2016

Acusado de estuprar e enforcar professora pega 40 anos de prisão

Advogado de defesa considerou pena exorbitante e vai recorrer da decisão.

Acusado de estuprar e enforcar professora pega 40 anos de prisão

A Justiça de Matão (SP) condenou Darlisson Rodrigues da Silva a 40 anos de prisão pela morte por estupro e enforcamento da professora Elissandra Anunzio Polli, de 38 anos. O crime aconteceu em novembro de 2015. A sentença foi proferida na noite de quinta-feira (22). A defesa considerou a pena exorbitante.

O julgamento, coordenado pelo juiz Ricardo Domingos Rinhel, teve início por volta das 13h e terminou às 22h45. Foram ouvidos dois homens e cinco mulheres. A pena foi dividida em 24 anos por homicídio, seis anos por agravantes e 10 anos por violência sexual. 

De acordo com o delegado Alfredo Gagliano Junior, o acusado deve cumprir, no mínimo, 21 anos em regime fechado e depois poderá entrar com pedido de liberdade condicional. Darlisson Rodrigues da Silva já estava preso no Centro de Detenção Provisória de Taiúva (SP), onde deve seguir para cumprir a pena estipulada.

‘Exorbitante’


Segundo o advogado do acusado, Paulo Henrique Scutti, a família considerou a pena imposta exagerada. “Tanto eu como a família consideramos algo exorbitante. Tanto no laudo da perícia quanto do IML, não foi apontado nenhuma prova que comprovasse essa pena, nada do que foi pedido pela delegada foi constatado nesses exames”, explicou.

Scutti ainda informou que o cliente dele nega a autoria do crime desde o primeiro depoimento. “Ele deve estar totalmente chocado. Vamos apresentar recurso para anulação do júri porque achamos que os jurados votaram contra as provas dos autos”, concluiu o advogado.

Entenda o caso


A professora foi encontrada morta com sinais de enforcamento em sua residência no Parque Imperador, em Matão, no dia 26 de novembro do ano passado. De acordo com o B.O., a mulher estava caída na sala com lesões no rosto e um cadarço branco enrolado no pescoço. 

Segundo a investigação, o suspeito entrou na casa da vítima e tentou tirar a roupa dela, que reagiu. Após violentá-la, ele a estrangulou com um cadarço, que foi encontrado e apreendido. A mulher era casada e o marido tinha saído para trabalhar, assim como ela faria. O corpo foi encontrado pela mãe de Elissandra, contatada pela escola que estranhou o atraso atípico. Querida por todos, o caso abalou muito a população.

Amiga e companheira


Formada em letras, a professora Elissandra Anunzio Polli era coordenadora da Escola Estadual Padre Nelson Antônio Romão. No perfil dela na rede social, vários alunos deixaram mensagens de luto. As aulas foram suspensas na época do crime.

G-1




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