Mulher fica com rojão preso em roupa e morre no Réveillon na Praia Grande
O artefato explodiu antes que conseguissem soltá-lo do corpo dela.
Uma mulher de 38 anos morreu após um rojão se prender à sua roupa e explodir, na noite de Réveillon, na Praia Grande, litoral paulista. O caso é investigado pela Polícia Civil. Elisângela Tinem Gonçalves morreu sobre a areia da praia do bairro Nova Mirim, segundo constatado por socorristas dos Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela estava acompanhada do primo, Alexander Freitas Gonçalves, de 41 anos, que se feriu ao tentar ajudar a parente.
Imagens feitas com um celular mostram dezenas de pessoas acompanhando uma queima de fogos, na faixa de areia. De repente, segundo o registro, a carga de um rojão é desviada e atinge Elisângela. Em questão de segundos, o artefato explode, gerando um forte clarão.
O primo de Elisângela relatou a policias militares que, durante a queima de fogos, o explosivo se prendeu na região do peito da parente. Quando ele tentou tirá-lo, o artefato explodiu. A vítima acabou não resistindo, ainda no local.
A Prefeitura de Praia Grande afirmou que, segundo a Lei Municipal n° 744, de outubro de 1991, é proibida a venda e comercialização de fogos de artifício na Cidade. “A Prefeitura salienta ainda que o artifício que acertou a vítima não partiu dos fogos oficiais da Prefeitura. Inclusive, o Bairro Mirim não contou com ponto oficial de queima de fogos”, afirma em trecho de nota encaminhada ao Metrópoles.
Conforme consta no site do governo municipal, a queima de fogos ocorreu nos bairros Forte, Guilhermina/Aviação, Tupi/Ocian, Caiçara, Flórida/Real e Solemar.
Segundo a SSP, a ocorrência foi registrada como homicídio e lesão corporal culposa na Central de Polícia Judiciária de Praia Grande, e o caso foi encaminhado ao 1°Distrito Policial. O responsável pelo rojão não foi identificado.
Moradora na capital paulista, Elisângela deixa dois filhos, que estavam juntos e viram a explosão e a mãe morta.
A vítima foi velada e sepultada nesta segunda-feira (2) no Cemitério Vila Nova Cachoeirinha, Zona Norte de São Paulo.
Fonte: Abordagem
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