Suspeitos presos por crime eleitoral em Florínea são liberados
Segundo o delegado Ramão, eles vão responder por associação criminosa e corrupção eleitoral.
Estão em liberdade o candidato a prefeito de Florínea (SP) pelo PSD, Francisco José dos Santos Júnior, seu coordenador de campanha, Ivan Galvão da Silva, e a funcionária da Secretaria de Assistência Social, Claudinéia dos Santos Leandro. Eles são suspeitos de participar de um suposto esquema de compra de votos e cumpriam a prisão temporária de cinco dias, que terminou na segunda-feira (19).
Segundo o delegado Luís Antônio Ramão, o inquérito foi concluído e o Ministério Público vai analisar o caso e, se confirmado o envolvimento, deve pedir a cassação do registro do candidato.
No entanto, enquanto a análise não é finalizada, Francisco José dos Santos Júnior pode permanecer em sua campanha eleitoral, segundo o cartório eleitoral.
O candidato, que trabalhou na prefeitura como chefe de gabinete do atual governo, negou as acusações na delegacia. "São denúncias infundadas, que eu ainda não tenho certeza delas, vou conversar com o delegado. Faz um ano e meio que eu não trabalho na prefeitura. São acusações infundadas, armações políticas da oposição", afirma.
Procurada pela equipe de reportagem, a advogada do candidato não se manifestou.
Investigação
A Polícia Civil investiga suposta compra de votos em troca de combustível para possíveis eleitores através da Secretaria de Assistência Social de Florínea entre julho e setembro desse ano. Segundo o delegado Luís Antônio Ramão, eles vão responder por associação criminosa e corrupção eleitoral.
"O próprio Francisco e o Ivan, que é o coordenador, entravam em contato com a Secretaria de Assistência Social e essa funcionária, a Claudinéia, autorizava os abastecimentos e a compra de medicação. E eles também autorizavam adquirir no comércio local material de construção, botijão de gás e outros benefícios aos eleitores."
O candidato Francisco, que trabalhou na prefeitura como chefe de gabinete do atual governo, negou as acusações na delegacia. "São denúncias infundadas, que eu ainda não tenho certeza delas, vou conversar com o delegado. Faz um ano e meio que eu não trabalho na prefeitura. São acusações infundadas, armações políticas da oposição", afirma.
Foram apreendidos cadernos com anotações, celulares, talões de cheques e no posto de gasolina também foi apreendido material que comprova os abastecimentos, segundo a polícia. Os possíveis eleitores podem ser chamados para depor sobre esse suposto esquema de compra de votos.
Francisco José dos Santos Júnior e Ivan Galvão da Silva foram levados para a cadeia de Lutécia. Claudinéia dos Santos Leandro para a cadeia de Pirajuí.
O Ministério Público Eleitoral informou que só depois que tiver acesso ao inquérito policial concluído, vai analisar e decidir se pede ou não a cassação do registro da candidatura de Francisco.
G1
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