Assisense faz avião com destino à Espanha alterar rota e pousar no Recife
O jovem estava descontrolado, colocando em risco a integridade dos passageiros.
Um avião que fazia um voo internacional pousou no Aeroporto do Recife para que um passageiro de 21 anos desembarcasse após ele ser imobilizado pela tripulação e colocado na área da aeronave onde são armazenadas comidas. O jovem, de família de Assis-SP, confessou que misturou remédio controlado com bebida alcoólica, segundo a Polícia Federal (PF).
Ele foi retirado do avião que saiu do Aeroporto de Guarulhos (SP) com destino a Madri, na Espanha, depois de ser algemado por policiais federais. Ele estava "totalmente descontrolado e aparentava estar com algum tipo de problemas psicológicos, colocando em risco a integridade física dos passageiros", declarou a PF em nota.
Esse caso aconteceu na noite da quarta-feira (28) e foi divulgado pela PF na manhã desta quinta-feira (29). O rapaz é um estudante de Londrina, no Paraná, mas que mora na cidade de Assis.
Ainda segundo a PF, os tripulantes da companhia aérea colocaram o jovem no galley da aeronave, compartimento do avião onde ficam armazenadas as comidas e bebidas que serão servidas durante o voo.
A Polícia Federal também informou que foi acionada pelo Centro de Gerenciamento Aeroportuário, após o avião alterar a rota para pousar no Recife. Por volta das 18h, os policiais entraram na aeronave para retirar o passageiro.
Na sala da PF no aeroporto, o rapaz recebeu atendimento de médicos de plantão do terminal aeroviário e de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O nome do passageiro não foi divulgado.
"Passado algum tempo e mais calmo, [o passageiro] informou que havia tomado medicação controlada (Zolpidem) e ingerido pequena quantidade de bebida alcoólica ao mesmo tempo", afirmou a PF, em nota.
Como não tinha antecedentes criminais, o jovem foi liberado após receber alta médica e se comunicar com a família. Ele pode responder pelo artigo do Código Penal que condena quem expõe aeronave a perigo. A pena varia de dois a cinco anos de prisão.
Fonte: G1
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