Bolsonaro chora ao abraçar criança em encontro com apoiadores
O presidente permaneceu no gramado da residência oficial por pouco mais de 20 minutos.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a receber apoiadores no Palácio da Alvorada, em Brasília, neste domingo (11/12). Ele viu uma menina chorando entre os milhares de manifestantes e pediu pra um segurança entrar na água para trazê-la até ele e choram abraçados; depois disso, caminhou de mãos dadas com a criança, que não continha a emoção.
Diferentemente de outro encontro com aliados, na última sexta-feira (9), o chefe do Executivo evitou discursar. Bolsonaro permaneceu no gramado da residência oficial da presidência por pouco mais de 20 minutos e disse apenas "boa noite a todos". Na ocasião, ele acenou aos apoiadores, observou o arriamento da bandeira nacional e foi embora.
Durante o encontro, um pastor que estava presente se aproximou dos manifestantes e fez uma oração junto com eles. Os bolsonaristas gritavam diversas frases como "fica Bolsonaro"; "vou morrer pelo Brasil"; "viva o Bolsonaro".
Quebra do silêncio
Na última sexta-feira (9/12), o presidente falou a apoiadores pela primeira vez após a derrota nas eleições. Também próximo ao Palácio da Alvorada, ele comentou sobre o silêncio de mais de um mês depois da derrota para Lula (PT).
"Estou há praticamente 40 dias calado. Dói, dói na alma. Sempre fui uma pessoa feliz no meio de vocês, mesmo arriscando a minha vida no meio do povo, como arrisquei em Juiz de Fora em setembro de 2018. Quase deixei essa terra. Se a facada tivesse sido fatal, vocês sabem quem seria o presidente do Brasil", disse.
Silêncio em evento oficial
No sábado, 10, em um evento oficial no Rio de Janeiro, Bolsonaro participou da Cerimônia de Declaração de Guardas-Marinha de 2022 e Entrega de Espadas à Turma "Patriarca da Independência", que marcou a formatura de 182 aspirantes da Marinha na Escola Naval, e mais uma vez, permaneceu em silêncio.
Eleições 2022
Lula venceu a eleição presidencial ao receber 50,9% dos votos válidos no segundo turno (60,3 milhões), contra 49,1% de Bolsonaro (58,2 milhões). O petista tomará posse no dia 1º de janeiro de 2023.
Fonte: https://www.em.com.br/
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