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POLÍCIA • 15/09/2016

Candidato a prefeito de Florínea é preso por crime eleitoral

O coordenador de campanha dele e uma funcionário pública municipal também estão na cadeia.

Candidato a prefeito de Florínea é preso por crime eleitoral

O candidato a prefeito de Florínea (SP) pelo PSD, Francisco José dos Santos Júnior, foi preso nesta quinta-feira (15) pela Polícia Civil de Assis acusado de crime eleitoral. Além dele, foram presos o coordenador da campanha, Ivan Galvão da Silva, e a funcionária da Secretaria de Assistência Social, Claudinéia dos Santos Leandro.

 Segundo o delegado Luís Antônio Ramão, eles vão responder por associação criminosa e corrupção eleitoral. “O próprio Francisco e o Ivan, que é o coordenador, entravam em contato com a Secretaria de Assistência Social e essa funcionária, a Claudinéia, autorizava os abastecimentos e a compra de medicação. E eles também autorizavam adquirir no comércio local material de construção, botijão de gás e outros benefícios aos eleitores.”

O candidato Francisco, que trabalhou na prefeitura como chefe de gabinete do atual governo, negou as acusações na delegacia. “São denúncias infundadas, que eu ainda não tenho certeza delas, vou conversar com o delegado. Faz um ano e meio que eu não trabalho na prefeitura. São acusações infundadas, armações políticas da oposição”, afirma.

 

Investigação


A investigação começou em junho deste ano por causa de outro possível crime. A polícia investigava o desaparecimento de um documento de um processo licitatório, quando o Francisco era chefe de gabinete desse atual governo. 

Foram apreendidos cadernos com anotações, celulares, talões de cheques e no posto de gasolina também foi apreendido material que comprova os abastecimentos, segundo a polícia.

"A prisão temporária dos três foi concedida pela Justiça Eleitoral e na manhã de hoje efetuamos as prisões, realizamos as buscas nos domicílios, onde foram encontrados cadernos que comprovam os abastecimentos de veículos, fornecimento de óculos, compra de remédios, material de construção, licenciamento de veículos que foram feitos para os eleitores, visando o pleito do dia 2 de outubro. Agora vamos proceder com as oitivas. Com a prisão das pessoas, as testemunhas serão encorajadas a prestar depoimentos e esclarecer sobre esta prática que desequilibra o processo eleitoral", relata Ramão.

O delegado acrescenta que, se houve fraude no processo licitatório, o inquérito transcorrerá pela Delegacia Seccional de Polícia de Assis, a qual tem a incumbência para apurar a conduta de mandatários populares.

Caderno com anotações foi apreendido (Foto: Reprodução / TV TEM)

Matéria com base em audio da Rádio Difusora e informações do site G-1

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