Unesp de Assis terá exposição Indignação e Resistência
Arte, Educação e Meio Ambiente – uma visão de Paulo Freire.
Acontecerá nos dias 17 a 21 de outubro, no espaço do Museu Universitário da Faculdade de Ciências e Letras de Assis, a exposição “Indignação e Resistência” organizada pelos estudantes de História e o artista Paulo Souza. Compõem a exposição 32 peças elaboradas e produzidas entre os anos de 1999 e 2019.
Os estudantes de História do Câmpus de Assis se reuniram para organizar uma exposição sobre a produção do artista Paulo Souza. A exposição é resultado de um trabalho coletivo que envolveu, desde o princípio, as práticas freirianas na organização da atividade. Desde a origem do tema até a escolha das peças, o trabalho é resultado de muito diálogo e envolvimento coletivo. A experiência resultou na exposição que estará aberta para visitação do público em geral. Todo o material utilizado na confecção das obras é reciclado. Latinhas foram recolhidas para a fundição dos detalhes de alumínio. As latas de alumínio apresentam algumas vantagens ecológicas em relação a outros materiais, como o fato de não ser degradável, podendo ser reutilizada diversas vezes, diferente dos recipientes plásticos, completamente descartáveis. Além disso, por ser um material mais ‘’nobre’’, é uma fonte de renda para os seus coletores.
A exposição faz parte das atividades da II Conferência Paulo Freire e será aberta ao público em geral. A arte, para Paulo Freire, emancipa o ser humano e propicia o processo de ensino e aprendizagem ao realizar um encontro entre o sujeito visitante e o objeto em exposição.
“O que faz da educação uma arte é precisamente quando a educação é também um ato de conhecer” (FREIRE, 1996, p. 509)
O ser humano, com o seu consumo excedente, está provocando a contínua degradação do meio ambiente, e tal fato gera graves consequências. Para evitar esta contínua destruição da natureza, algumas pessoas optam pela reciclagem, como é exemplificado nesta exposição, na qual suas obras são feitas principalmente de sucata. Além de serem feitas a partir de rejeitos, tais esculturas e quadros abordam temas sensíveis do cotidiano humano.
O objetivo da exposição é despertar a consciência ecológica no cidadão, propor mudanças de comportamento em relação ao consumo e ao desperdício e o descobrimento, pelos visitantes, de novas visões sobre determinadas situações em seu quotidiano.
Fonte: Assessoria
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