Homem que mantém criança refém em MG já matou namorada em 2008
Leandro Mendes Pereira matou a vítima asfixiada e deixou um rato em sua boca.
Leandro Mendes Pereira, que faz uma criança de 7 anos e um homem de 23 reféns desde a noite desta quarta-feira (21), já foi preso por homicídio. Em 2008, ele matou a ex após não aceitar o fim do relacionamento. Ele cumpria a pena pelo crime, mas estava sob liberdade condicional.
O crime aconteceu no bairro Maria Goretti, Região Nodeste de Belo Horizonte. De acordo com as informações do boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar (PM), desde o fim da relação com a vítima, Leandro enviava cartas com ameaças.
Inconformado com o término do namoro, tentou asfixiar a ex-companheira e, ao ver que ela continuava viva, a enforcou com o sutiã. Depois de assassiná-la, ainda colocou um rato morto na boca dela. Pelo crime, ele foi preso e condenado.
De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), Leandro estava preso até junho de 2016, quando passou a cumprir a pena em regime aberto.
Criança e homem são mantidos em cárcere privado, sob a mira de arma
Após o fim do novo relacionamento, desta vez com uma mulher de 25 anos, Leandro invadiu armado a casa da ex e há mais de 12 horas faz o filho dela, de sete anos, e um jovem, reféns. De acordo com a polícia, a invasão é por não aceitar o fim da relação.
As vítimas estão em cárcere com o homem desde as 18h desta última quarta-feira (21). No momento da invasão, a ex, 25 anos, conseguiu escapar com a ajuda de um vizinho.
Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) estão no local e negociam a liberação das vítimas. O entorno da casa está cercado para evitar uma eventual fuga do suspeito.
Testemunhas contaram que o casal se separou há dois meses e o conflito começou porque o homem não aceitava o fim do relacionamento. Eles são primos.
'Coração tá aflito, só quero dar um abraço nele!'
Ao saber que o filho estava sequestrado, o pai foi ao local e acompanha, desde o fim da noite de quarta, o trabalho da polícia.
“Estava trabalhando, a mãe me ligou desesperada, chorando, falando que o meu filho tinha ficado refém com o ex dela. Eu vim correndo. A única notícia que eu tenho aqui é que o padrasto está ameaçando, que se (alguém) entrasse lá ia matar todo mundo.”, palavras de Sidney Xavier, motorista.
Com informações do G1
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