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LOCAL • 13/09/2016

Proposta rebaixada faz bancários manterem greve

A nova rodada de negociação acontece nesta terça-feira, dia 13.

Proposta rebaixada faz bancários manterem greve


O Comando Nacional dos Bancários rejeitou, na própria mesa de negociação, a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos, na sexta-feira (9), em São Paulo. Mesmo após um início de greve muito forte da categoria no dia 6, os bancos estão propondo um reajuste de apenas 7% no salário. Mais uma vez não cobre, sequer, a inflação do período, já que o INPC de agosto fechou em 9,62%, e representa uma perda de 2,39% para cada bancário e bancária. 

A nova rodada de negociação acontece nesta terça-feira, dia 13. A proposta anterior, apresentada no dia 29 agosto, foi de 6,5% de reajuste e abono de R$ 3 mil e quase não houve mudanças. O fortalecimento da greve deve prevalecer em todas as bases sindicais.

Entre as reivindicações dos bancários estão: reposição da inflação do período (9,62%) mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese, PLR, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, mais segurança, melhores condições de trabalho. A proteção das empresas públicas e dos direitos da classe trabalhadora, assim como a defesa do emprego, também são prioridades para a categoria bancária.

Lucros exorbitantes X Desemprego
Com os lucros nas alturas, os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre de 2016, mas, por outro lado, houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano. Entre 2012 e 2015, o setor já reduziu mais de 34 mil empregos.

A última estatística divulgada pelo INSS, entre janeiro e março do ano passado, revelou que 4.423 bancários foram afastados do trabalho, sendo 25,3% por lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares e 26,1% por doenças como depressão, estresse e síndrome do pânico, revelando que as doenças do sistema nervoso já ultrapassaram os casos de LER/Dort. “Bancários e bancárias convivem com um ambiente de trabalho adoecido, com desgaste da saúde física e mental, em decorrência da metas abusivas, assédio moral e condições laborais inadequadas”, destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de Assis e região, Helio Paiva Matos. 

Ello Assessoria de Imprensa




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