Madre Teresa de Calcutá, por Célio Pezza*
Madre Teresa nasceu na Albânia e seu nome verdadeiro era Agnes Bojaxhiu.
Madre Teresa nasceu na Albânia e seu nome verdadeiro era Agnes Bojaxhiu. Sempre foi uma referência de altruísmo e bondade, mas, após anos de pesquisas sobre sua obra, três pesquisadores da Universidade de Montreal no Canadá, mostraram outra face da religiosa e sustentam que ela era uma fanática e adepta de que os fins justificam os meios.
Também o jornalista inglês, Christopher Hitchens, fez um documentário chamado “Anjo do Inferno”, onde mostrou que ela apoiava os ricos e poderosos e a eles tudo perdoava. Ela cultuava o sofrimento dos pobres e dizia: “Acho muito bonito que os pobres aceitem o seu destino. É uma dádiva poder participar dos sofrimentos de Cristo”.
Sua organização, as Missionárias da Caridade, recebeu milhões de dólares todos os anos, dinheiro este que era utilizado para expandir o seu império, mas quase nunca revertido para amenizar as dores de seus doentes. Muitos médicos que visitaram os “hospitais” dasmissionárias em Calcutá, afirmaram que tinham péssimas condições, sem médicos, remédios, higiene e nada para diminuir o sofrimento. Em todos eles havia uma placa “Hoje eu vou para o Céu”. E a ideia era que os pacientes sofressem até morrer.
Uma vez tinha um paciente gritando de dor, e a Madre disse que ele estava sofrendo, porque Jesus o estava beijando. O doente agoniado gritou para ela então pedir para Jesus parar de beijá-lo, pois não aguentava mais. A política da Madre Teresa era a virtude da pobreza e do sofrimento. Por outro lado, quando ela ficava doente, ia para os melhores hospitais do mundo. Na ânsia de angariar fundos, Madre Teresa se associou a ditadores e famosos corruptos, não se importando de onde vinha o dinheiro. De Baby Doc Duvalier, ditador do Haiti, famoso por violar os direitos humanos e por sua violência, ela recebeu muito dinheiro e homenagens. Em troca, ela dizia que o tirano amava os pobres e era adorado por eles. Uma das pesquisadoras da Universidade do Canadá, Geneviéve Chénard, se disse surpresa, pois não imaginava a quantidade de acusações e documentos encontrados contra ela.
O Vaticano passou a capitalizar sobre a sua imagem e a fortuna angariada pelas Missionárias da Caridade é imensurável. Para as irmãs que cuidavam das finanças, todo o dinheiro recebido era encaminhado para Roma. Madre Teresa tinha uma posição dura contra o divórcio e, quando a Irlanda fez um referendo popular sobre o assunto, ela foi até lá fazer apelos para quea população votasse contra; por outro lado, quando sua patrocinadora e amiga, princesa Diana, se separou, ela declarou que era melhor assim, pois a princesa não era feliz no seu casamento.
Quando a fábrica da Union Carbide explodiu em Bhopal, na Índia, matando milhares de pessoas, ela saiu pelo país dizendo para que o povo perdoasse a multinacional ao invés de pedirem indenizações. Quanto a receber dinheiro de bandidos e corruptos, um caso famoso foi o de Charles Keatings, um religioso do Lincoln Savings and Loan da Califórnia, que foi condenado pelo roubo de mais de US$ 250 milhões de fundos de aposentadoria de gente humilde.
Este bandido dava milhões a Madre Teresa e, em troca, contava com seu apoio. O estudo mostrou que o altruísmo e a generosidade atribuídos a Madre Teresa não passaram de um mito, e sua imagem de santa foi devido a uma forte campanha publicitária. Também mostrou sua enorme capacidade de angariar fundos, não importando a origem do dinheiro. Quanto a supostos milagres, o físico Aroup Chatterjee foi incisivo ao afirmar que “seus milagres são baratos e infantis demais até para questionar”. Ela bem que poderia ter providenciado alguns milagres para salvar alguns dos milhares de doentes que estiveram sob seus cuidados. Apesar desta grande quantidade de evidências sobre sua verdadeira índole, elafoi canonizada no último dia 04 de setembro de 2016, como uma vitória do obscurantismo medieval sobre a razão.
*Célio Pezza é colunista, escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e o seu mais recente A Tumba do Apóstolo.
Sobre Célio Pezza O escritor Célio Pezza, 66 anos, iniciou a carreira de escritor em 1999, movido pela vontade de levar as pessoas a repensarem o modelo de vida atual dos seres humanos. Seus livros misturam realidade e suspense, e Celio já tem 8 livros publicados, inclusive no exterior, e é colunista colaborador de dezenas de jornais e revistas por todo o país.
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