Homicídio em bar de Assis: Advogado consegue soltar uma das acusadas
Na foto, a vítima Jéssica Cristina da Silva Monteiro, morta a facadas.
Na madrugada de 20 de abril de 2022, a assisense Jéssica Cristina da Silva Monteiro, de 30 anos, foi morta a facadas dentro do “Bar do Fininho”, localizado na Rua Vicente Fernandes Figueiredo. As autoras do homicídio são mãe e filha, respectivamente Silmara Lima, de 43 anos, e Suelen Lima Passareli, de 27. Ambas foram presas.
No dia 23 de junho, foi realizada audiência de instruções na Terceira Vara Criminal, ocasião onde foram ouvidos os policiais militares que atenderam a ocorrência e as testemunhas presenciais dos fatos, além das indiciadas.
A defesa das acusadas, a cargo do advogado criminalista, João Carlos Merlim conseguiu provar a inocência de Silmara, a qual foi absolvida das acusações e já teve expedido a seu favor o alvará de soltura.
Quanto à Suelen, embora o advogado defenda que existam fortes indícios de legítima defesa, o juiz optou por manter a denuncia pelo crime de homicídio qualificado, com a agravante de motivo fútil, sendo que o advogado conseguiu a exclusão da segunda qualificadora, que seria “meio que dificultou a defesa da vítima”, considerando, segundo ele, as testemunhas ouvidas.
Nos debates finais, Merlim ressaltou ao juiz sobre o principio do "in dubio pro réu" (na duvida absolva-se) e o juiz argumentou que, naquele momento, embora haja indícios de que possa ter ocorrido legitima defesa, a competência para decidir seria do Tribunal do Júri. Por fim, foi requisitado a juntada aos autos do prontuário de atendimento da acusada, Suelen, que mostraria as lesões sofridas.
Agora o processo será distribuído para a Vara do Tribunal do Júri de Assis, que marcara a data do julgamento.
Redação Abordagem
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