Greve bancária começa na terça-feira, 6
O índice rebaixado força bancários à paralisação
As negociações entre os Bancários e a Fenaban (entidade que representa os banqueiros) foram encerradas na terça-feira, 30, com índice de reajuste abaixo da inflação, sem proteção aos empregos, sem avanços para igualdade de oportunidades, saúde e segurança. Na quinta-feira, dia 1º, bancários fizeram assembleia e devem parar a partir de 6 de setembro, próxima terça-feira.
Os bancos, que lucraram R$ 29,7 bilhões somente nos primeiros seis meses deste ano, encerraram as negociações da Campanha Nacional Unificada 2016 e a proposta global apresentada na quinta rodada, na terça-feira 30, não atende a praticamente nenhuma das reivindicações da categoria.
O aumento salarial proposto, de 6,5%, representa perda real de 2,8% (de acordo com a inflação de 9,57%). A Fenaban retoma, assim, política de reajuste rebaixado – que nos anos 1990 trouxe grandes perdas à categoria. As regras para a PLR continuariam as mesmas de 2015. O vale-cultura será extinto a partir de dezembro. A proposta também não traz nada sobre proteção aos empregos, melhores condições de trabalho, mais saúde, segurança, fim da desigualdade entre homens e mulheres, vale-refeição durante a licença-maternidade.
O único avanço refere-se à adoção da licença-paternidade de 20 dias a partir de janeiro de 2017. "Os banqueiros apresentaram aos seus empregados uma proposta rebaixada, que não respeita as necessidades da categoria e sequer garante a reposição da inflação para os salários", critica o presidente do Sindicato dos Bancários de Assis e região, Helio Paiva Matos.
Assessoria de Imprensa
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