Professores iniciam greve em Assis e se manifestam no paço municipal
A prefeitura de Assis resiste em pagar o piso nacional, que teve reajuste de 33, 24%.
Na noite de sexta-feira, 31 de março, professores municipais de Assis participaram de uma assembleia no Clube da Terceira Idade, onde após intenso debate optaram pela greve, iniciada nesta segunda-feira, 04 de abril. A mobilização é para que a Prefeitura Municipal de Assis cumpra a lei do piso nacional e pague o que é devido e de direito. O reajuste pelo qual a categoria luta é de 33, 24%.
Com as escolas municipais em greve, logo cedo os professores reuniram-se no paço municipal onde permanecem até esse horário (10h). Segundo informa Michel Maria Sabino, presidente do CACS Fundeb de Assis-SP, a expectativa é que o prefeito José Fernandes faça uma proposta.
“Foi enviado ao prefeito - pelo Fundeb e Conselho Municipal de Educação, um estudo sobre a existência de recursos, mas ele não nos respondeu. Há dinheiro suficiente para que ele cumpra a lei do piso nacional”, afirma Sabino.
A greve tem o apoio do Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Assis.
A solução desse problema pede urgência, tendo em vista que os pais não têm com quem deixar os filhos para irem trabalhar. Os professores lamentam a situação, mas não têm como aceitar o que denominam de falta de valorização e descumprimento da lei.
A portaria que estabelece o novo valor do Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica foi assinada em 04 de fevereiro de 2022, pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro. O piso da categoria para 2022 será de R$ 3.845,63.
O reajuste de 33,24% é a maior correção salarial concedida à categoria desde o surgimento da Lei do Piso, em 2008. Um total de 1.726.099 docentes terão direito ao novo piso, de acordo com o Ministério da Educação.
Redação Abordagem
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