Paraguaçu tem 130 casos confirmados de dengue e cerca de 200 suspeitos
A equipe de agentes de endemias conta com o apoio dos agentes de saúde que têm ido a campo.
Na última terça-feira (15), Paraguaçu Paulista contabilizou, desde o dia 1º de janeiro até o momento, 415 notificações por dengue, das quais são 130 casos positivos e 196 pessoas que aguardam a liberação do resultado.
A informação é do coordenador da equipe de agentes de endemias do Departamento de Saúde, Josué Campos Sena, que destaca as dificuldades para combater a dengue em Paraguaçu Paulista.
"A luta tem sido constante, mas ainda é alto o número de infestação de mosquito Aedes aegypti no município de Paraguaçu Paulista", afirmou.
Ele informou que, desde o final do ano passado, os agentes de endemias vem promovendo ações de combate, bloqueio e eliminação de criadouros, além da utilização de inseticida nas áreas de transmissão.
"Mesmo com todo esse empenho, a quantidade de recipientes encontrados com larvas do mosquito transmissor da dengue nas residências é muito grande, e em locais mais variados.", lamentou Josué.
O coordenador reforça que esse tem sido o grande problema no combate à dengue na cidade, a existência dos criadouros do mosquito Aedes aegypti nas residências e quintais da cidade o que, segundo ele, tem chamado a atenção e preocupado as equipes de combate.
“As pessoas ainda não estão atentas com os quintais e dentro das residências. São esses locais onde estão concentrados os maiores números de focos. Por mais que o combate seja contínuo, ainda encontramos muitos locais com acúmulo de água como garrafas de vidro, vasos de plantas, tampinhas de garrafas, bebedouros de animais, ralos, até sacolas plásticas, folhas de árvores acumuladas nos quintais que podem acumular água já foram encontrados criadouros. Se a população não tiver consciência, se a população não estiver atenta, mesmo com todo empenho das equipes, não vamos conseguir vencer essa batalha”, destacou.
Há cerca de duas semanas, a equipe de agentes de endemias conta com o apoio dos agentes de saúde que têm ido a campo, realizando também o trabalho de combate casa a casa. Porém, de acordo com Josué, mesmo com todo esse esforço, os números mostram uma elevação semanal no número de suspeitos e positivos.
"O trabalho precisa ser efetivo e coletivo, para isso convocamos a população a fazer a sua parte, recebendo os agentes em suas casas e que sigam as orientações de combate ao mosquito Aedes aegypti, passadas por esses profissionais”, salientou o coordenador da equipe de agentes de endemias do Departamento de Saúde, Josué Campos Sena.
"Faça sua parte. Um mosquito não pode ser mais forte que você", concluiu.
Assessoria
Foto Getty imagens
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