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LOCAL • 19/10/2024 às 03:18

Hélio César Rosas morre aos 92 anos

O ex-deputado federal era um dos diretores da Rádio Difusora de Assis.

Hélio César Rosas morre aos 92 anos

O ex-deputado federal, ex-vice-prefeito de Assis e um dos diretores da Rádio Difusora de Assis, Hélio César Rosas, de 92 anos, morreu nesta terça-feira, dia 8 de fevereiro, 

O comunicado foi divulgado no início da noite desta terça-feira, pela referida rádio.

O velório será realizado em São Paulo, na quarta-feira, das 8hs às 15hs, no Home Funeral, rua São Carlos do Pinhal, 376.

Biografia de Hélio César Rosas (Wikipédia)

Hélio César Rosas (Pindamonhangaba, 24 de março de 1929) é um político brasileiro. Exerceu o mandato de deputado federal constituinte em 1988. É bacharel em Direito, empresário, contador e funcionário público.

Em 1948, formou-se em contabilidade na Escola Paulista e, três anos depois, ingressou no serviço público, admitindo como agente fiscal de rendas na Secretaria da Fazenda do estado de São Paulo.

Em 1954, filiou-se ao Partido Trabalhista Nacional (PTN), elegendo-se vereador do município de Assis (SP) em outubro. Tomou posse em 1955, cumprindo todo o mandato. Com a promulgação do Ato Institucional nº 2 (AI-2), em outubro de 1965, e a consequente instauração do bipartidarismo, escolheu o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao regime militar.

Fez o curso de direito na Faculdade Metropolitanas Unidas, elegendo-se deputado estadual na legenda do MDB. Tomou posse em 1975, foi presidente da Comissão de Finanças e Orçamento e secretário da Assembléia Legislativa, desempenhando essa função até o final da legislatura.

Foi reeleito em novembro de 1978, retomando a presidência da Comissão de Finanças e Orçamento. Com o fim do bipartidarismo, ingressou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), criado em substituição ao MDB. Reeleito em 1982, manteve o mesmo posto. De 1985 a 1987, presidiu a seccional da União Parlamentar Interestadual.

Em 1986, foi candidato a deputado federal constituinte, obtendo a primeira suplência. Assumiu o mandado tem março de 1987.

Em outubro de 1990, foi reeleito para um novo mandato de deputado federal, também pelo PMDB, tomando posse em fevereiro do ano seguinte. Assumiu a vice-presidência do Grupo Interparlamentar Brasil-Venezuela.

Em 1993, assumiu a vice-liderança da bancada do PMDB e presidiu o Grupo Interparlamentar Brasil-China. Por indicação, exerceu o cargo de presidência da Associação Nacional de Defesa dos Direitos das Vítimas de Criminalidade, até 1995.

Foi novamente reeleito pelo PMDB de São Paulo, em 1994, participando de trabalhos legislativos iniciados em fevereiro de 1995.

Integrou à Frente Parlamentar Sucroalcooleira em janeiro de 1996. Coordenador do grupo, negociou com o governo federal um pacote de medidas de interesse dos produtores de álcool e cana de açúcar, prevendo a revitalização do Programa Nacional do Álcool (Próálcool), linhas de créditos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a renegociação da dívida dos usineiros com o Banco do Brasil. Foi um dos fundadores do movimento São Paulo na União, criado para defender os interesses do estado no Congresso Nacional.

Deixou a Câmara em janeiro de 1999, ao término da legislatura.

Era empresário do setor de comunicações, proprietário da Rádio Difusora de Assis, publicou Constituição, povo e democracia (1986) e O cérebro abandonado (1994).

 




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