Caso Faby Xablau: Um réu é condenado e o outro é absolvido
O juri teve início às 9 horas e terminou por volta das 2h30 da madrugda de hoje.
Terminou por volta das 2h30 da madrugada desta quinta-feira, 27 de janeiro, o julgamento de dois réus pronunciados pelo homicídio de Fabiana Martins, conhecida por Fabi Xablau, estrangulada e parcialmente carbonizada aos 16 anos de idade, em 23 de julho de 2018. O corpo da adolescente foi encontrado por moradores da Zona Rural de Assis, na via conhecida como Estrada da Pinga, perto da boate Maçã do Amor.
Em um júri bastante longo, iniciado às 9 horas do dia 26, foi condenado um dos réus, Natan F. O. A., que era o melhor amigo da vítima. O outro réu, Éverton. A. V. P, mototaxista que fazia algumas corridas para Faby, foi absolvido por falta de provas. O próprio promotor, Fernando Fernandes Fragra, percebendo no decorrer do júri que as provas não eram suficientes para uma condenação, pediu a absolvição ao corpo de sentença.
Assim, Natan foi condenado a cumprir 13 anos de prisão por homicídio qualificado e mais 10 dias de multa e Everton ganhou a liberdade. Os dois foram presos pouco depois do crime e nunca confessaram.
Segundo o inquérito policial e os autos do processo, o homicídio teve motivação passional, tendo em vista que o réu Natan, que é homossexual, nutria ciúmes da amizade entre a vítima e o seu namorado, bem como o namorado dele sentia o mesmo em relação a amizade de Natan e Faby, que eram inseparáveis.
A defesa de Natan foi feita pelos advogados, Alex Luciano Bernardino Carlos e Gabriel Gomes Daguano. Já Everton teve como defensor, Sérgio Afonso Mendes.
O promotor de Justiça do caso foi Fernando Fernandes Fragra, que contou com a assistência do criminalista, Alexandre Pinheiro Valverde. O júri foi presidido pelo juiz Alexandro Conceição dos Santos.
Redação Abordagem
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