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POLÍCIA • 21/10/2024 às 02:37

Acusados do homicídio de Faby Xablau serão julgados na quarta-feira, 26

A adolescente foi esganada e carbonizada aos 16 anos.

Acusados do homicídio de Faby Xablau serão julgados na quarta-feira, 26

Após quase três anos de um crime brutal, que chocou a população assisense, serão julgados nesta quarta-feira, 26 de janeiro, no Fórum da Comarca de Assis-SP,  os dois réus pronunciados pelo assassinato de Fabiana Martins, conhecida por Faby Xablau, esganada e parcialmente carbonizada aos 16 anos de idade, em 23 de julho de 2018.

O corpo da adolescente foi encontrado por moradores da Zona Rural de Assis, na via conhecida como Estrada da Pinga, perto da boate Maçã do Amor. A vítima foi reconhecida no IML, pelo padrasto, por meio de uma tatuagem no braço e uma pulseira.

Os réus são N. F. O. A. e E. A. V. P., os últimos que tiveram contato com a garota, segundo provas contundentes obtidas pela Polícia Civil. O primeiro deles era o melhor amigo de Fabi Xablau, o outro, mototaxista que fazia algumas corridas para ela. O namorado de N. F. O. A., iniciais C. F. S., que seria o pivô do crime, chegou a ser preso, mas posteriormente teve a prisão revogada por ausência de provas e álibi apresentado.  

Segundo o inquérito policial e os autos do processo, o homicídio teve motivação passional, tendo em vista que o casal de homossexual, um deles o réu, nutria ciúmes da forte amizade mantida com a vítima, uma garota nova, bonita e popular em Assis. 

Os réus foram presos logo após a morte da adolescente. Ambos são pronunciados por homicídio qualificado.

Ao lado do corpo de Faby Xablau foi deixada uma garrafa que carregou combustível

O JÚRI

A defesa de  N. F. O. A. será feita pelos advogados, Alex Luciano Bernardino Carlos e Gabriel Gomes Daguano. Já E. A. V. P. terá como defensor, Sérgio Afonso Mendes.

O promotor de Justiça do caso é Fernando Fernandes Fragra, que conta com a assistência do criminalista, Alexandre Pinheiro Valverde. O júri será presidido pelo juiz Alexandro Conceição dos Santos.

Em um julgamento que começa às 9 horas, sem a presença de público e de familiares dos envolvidos - por conta da pandemia, a estimativa é que a sessão adentre a madrugada, tendo em vista a complexidade do caso, dois réus envolvidos e 19 testemunhas arroladas.

 

Redação Abordagem

Fotos divulgação

 

 

 

 

 

 

 




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