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POLÍCIA • 20/10/2024 às 17:37

Mulher é presa em Ibirarema, por ser suspeita de envolvimento

Ela é mãe de uma das vítimas

Mulher é presa em Ibirarema, por ser suspeita de envolvimento

(Foto: Reprodução / TV TEM)

Uma mulher foi presa na quinta-feira (4) suspeita deenvolvimento em uma briga entre vizinhos de Ibirarema (SP) que terminou com a morte de três pessoas. Ela teria atirado e matado uma das vítimas. Segundo o delegado responsável pela investigação Marcelo Armstrong Nunes, o laudo do Instituto Médico Legal apontou que Fernando da Silva de 35 anos estava ferido a facadas e também foi baleado.

“Ele foi alvejado com três disparos na região do tórax, na lombar e que quando foi alvejado ainda estava em vida. As investigações desde o dia do crime se intensificaram e conseguimos identificar mais dois autores que participaram efetivamente do crime e com isso pedimos a prisão temporária”, diz o delegado.

Rosangela Rigoleto de 38 anos foi encontrada pela Polícia Civil em um sítio na zona rural de Palmital. A prisão temporária dela foi decretada pela Justiça. Ainda segundo o delegado, ela confessou ter atirado e matado a vítima. A Justiça também decretou a prisão temporária de Jacir Teixeira, de 43 anos. De acordo com a investigação, ele levou a arma até o local do crime e incentivou Rosangela, que é sogra dele, a disparar contra o vizinho. Ele se apresentou à polícia na tarde desta quinta-feira e foi encaminhado à cadeia de Lutécia.

O revólver calibre 38 que teria sido usado foi encontrado em um pasto atrás das casas dos envolvidos. A arma vai passar por exame de balística. Rosangela é mulher de Vanderlei do Nascimento que também participou da briga e está internado em estado grave na Santa Casa de Ourinhos. A filha do casal, Viviane Rigoleto, de 20 anos, também morreu no desentendimento.

Segundo a investigação, a confusão começou quando ela foi tirar satisfação com a vizinha Neici Aparecida. Houve agressão e Neici foi ferida, chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.

A relação entre os vizinhos não era boa há pelo menos três meses, durante este tempo foram várias discussões motivadas principalmente por fofocas. “Essas discussões vinham de três a quatro meses, de alguns dissabores e acabou desencadeando toda essa fatalidade. Estava acontecendo um churrasco e a ingestão de bebida alcoólica pode ter contribuído para alteração dos ânimos, mas não foi esse o motivo”, conta o delegado.

A prisão temporária é valida por 30 dias. A mulher presa foi encaminhada para a cadeia de Pirajuí. O advogado dela disse que a reação dela de atirar foi em legítima defesa dela, do marido e da filha. 

Fonte G-1




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