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LOCAL • 07/06/2021

Gestante assisense vence a Covid-19 e volta para casa com seu bebê

Elen recebeu o exame positivo na 38ª semana de gestação e foi internada em Marília.

Gestante assisense vence a Covid-19 e volta para casa com seu bebê

Depois de muitas lágrimas, desespero, dores, falta de ar, superação e orações, a assisense Elen Karen Pires Dias Gonçalves, de 30 anos, que travou grande batalha contra a Covid-19 na 38ª de gestação, está em sua casa com a filhinha, Esther, que nasceu no dia28 de maio, na Santa Casa de Marília, com 3.500 gramas e 49 centímetros. Para alívio da família, exames constataram que a bebê tem anticorpos contra a infecção causada pelo novo coronavírus.

Elen, que estava na sua terceira gestação, acredita piamente que houve um milagre, comemorado por todos, principalmente pelo marido, João Paulo Santos Dias, os filhos Maria Julia,15 anos, Ana Laura, de 07, e a enteada, Natália, de 11.

“O tempo todo, eu falava com Deus, em pensamento, já que usava a máscara de oxigênio e não conseguia falar. Várias igrejas, e a que frequento - Sétima Igreja do Evangelho Quadrangular se uniram em orações pelas nossas vidas. Havia momentos que pensava que iríamos morrer. Fiquei isolada em um quarto, e perto dali havia muitas pessoas intubadas que não resistiram. Eu renasci”, relata emocionada.  

A pequena Esther tem os anticorpos contra a infecção causada pelo novo coronavírus.

Para quem não soube das dificuldades enfrentadas pela gestante, na manhã de 25 de maio ela procurou o portal Abordagem Notícias para relatar que passava muito mal, havia quatro dias, com febre, dores no corpo, falta de ar e vômitos, e um desesperador resultado positivo para a Covid-19, recebido no dia anterior. Mesmo em posse do diagnóstico a gestante não conseguia ser internada em Assis, sendo encaminhada de uma à outra unidade de saúde, sem sucesso.

No dia seguinte à divulgação do que chamou de “saga” enfrentada, a gestante finalmente conseguiu ser internada em Marília, onde passou a ser medicada antes de a cesárea ser realizada.

“Hoje, vejo a vida de outra forma e acredito que renasci. Muitas pessoas, internadas perto do quarto onde fiquei isolada, estavam intubadas e morrendo. Tive medo de morrer, também. Orava muito em pensamentos, pedia por Deus pela minha saúde e recebi várias orações de igrejas, do meu marido, familiares, amigos, conhecidos e desconhecidos. Todos pediam a Deus por mim. Só tenho a agradecer pela oportunidade de ter saído com vida e com minha filha nos braços”, finaliza.

 

Redação Abordagem

 

 

 




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