Na semana passada, a redação Abordagem notícias recebeu denúncias, de mais de uma pessoa, de que alguns funcionários do Hospital Regional de Assis tiveram resultados positivos para a Covid-19, e, obviamente sem saber da contaminação, prosseguiram exercendo suas funções, tendo contato com colegas de trabalho.

As informações, que também foram passadas também para um vereador do município, davam conta de que alguns funcionários que estiveram próximos aos contaminados fizeram o exame RT-PCR, realizado a partir de amostras coletadas no trato respiratório inferior ou superior (o Swab nasal) , mas teriam continuado na ativa aguardando os resultados.

Ainda nos foi informado que a chefe de um dos departamentos, onde foi constatado servidores com um ou outro sintoma característico do novo coronavírus, mandou que ficassem em casa, em isolamento, e, por tal atitude teria sido remanejada do cargo.

Através de e-mail, a reportagem entrou em contato com a Secretaria Estadual da Saúde, através da assessoria de imprensa do órgão, para checar essas denúncias. Nos foi enbviada a resposta (abaixo), negando veementemente as denúncias.

 

Resposta da Secretaria de Estado da Saúde

“A reportagem está baseada em relatos inverídicos sobre a conduta do corpo diretivo do Hospital Regional de Assis. Não houve demissão de nenhum chefe de departamento, inclusive a unidade cumpre os protocolos sanitários estabelecidos para o combate à pandemia de COVID-19 e reforça a todos os colaboradores que façam o mesmo. O HRA realiza testagem de funcionários diante de apresentação de sintomas da doença, garantindo o afastamento temporário até que o resultado seja disponibilizado. Se positivo, o colaborador permanece afastado, em isolamento, para plena recuperação de sua saúde - e os funcionários com quem este teve contato também são testados. 

No momento, dois funcionários estão afastados por confirmação da doença. 

Vale destacar que os profissionais da unidade já foram imunizados contra o novo coronavírus, conforme previsto no Programa Estadual de Imunização (PEI) de SP e no PNI (Programa Nacional de Imunizações). A medida reforça a proteção a estas equipes, que contam também com EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e atendimento nas próprias unidades onde atuam ou em qualquer serviço do SUS, quando necessário”.

 

Secretaria de Saúde do Estado da São Paulo

Nota da Redação -  Nós do site, usamos o termo perda do cargo, e não demissão, no que diz respeito a uma chefe de departamento. 

 

 

 

Redaçao Abordagem