Covid-19: Assisense com deficiência física e mental não consegue ser vacinada
Algusta Dias de Almeida, 57 anos, é portadora de deficiência física e mental permanente.

Indignação é a palavra que define o sentimento de familiares de Algusta Dias de Almeida, de 57 anos de idade, portadora de deficiência física e mental permanente, desde o nascimento. Absolutamente dependente de cuidados, a sobrinha e curadora dela, Viviane Cristina de Almeida Kill, tenta já há três dias com que seja vacinada contra a Covid-19, uma vez que faz parte da lista que prioriza deficiências, contudo até agora não conseguiu a imunização da tia.
“Hoje, voltamos novamente para casa, frustrados, sem a vacina, após três dias tentando vacinar a minha tia, Algusta. Embora de posse do laudo médico exigido pelo próprio local de vacinação, houve nova negativa da vacina pelo fato de ela não receber o BPC, mas informaram que poderia ser vacinada se apresentasse outra comorbidade da lista”, relata Viviane.
Ela prossegue no desabafo: “Estou indignada, porque a uma pessoa frágil como ela tem negada a vacina, enquanto pessoas saudáveis e fora dos critérios estabelecidos pelos órgãos da saúde, como familiares de policiais de Assis, receberam a aplicação”.
Viviane cita o caso de um médico de Assis que também foi imunizado, duplamente, com uma dose da Coronavac e outra da Astrazeneca.
“Acontece tudo isso em Assis, mas para a minha tia Algusta, com deficiência física e mental permanente e visível, a vacina é negada”, finaliza, indignada.
Redação Abordagem
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