Morre em São Paulo libanês que conquistou muitos amigos em Assis, onde morou
Fredy Saade foi a óbito quando todos acreditavam que havia vencido a Covid-19.
Em meados dos anos 90, chegou a Assis um jovem vindo de Deir el Ahmar, no Líbano. Em pouco tempo ele aprendeu a língua portuguesa, e também em pouco tempo conquistou um grande número de amigos, graças à simpatia, carisma e caráter irrefutável. Hoje, amigos e familiares, brasileiros e libaneses choram a sua morte. Fredy Saade, que no dia 15 de março completou 54 anos de idade dentro de uma UTI em hospital de São Paulo, morreu nesta madrugada de Sexta-Feira Santa, vencido pela Covid-19, após 20 dias de internação e depois de já ter sido extubado, gerando grande esperança de que fosse vencer a batalha.
Fredy Saade morou por seis anos na casa de parentes, que, décadas antes, também vieram do Líbano para tentar a vida em uma terra sem guerras e mais promissora. Ele foi acolhido pelos tios Youssef Mikael Saade (in memoriam) e Sâmia, e os irmãos de coração, Rosa Maria, Maria Helena, Cássia, José Matta e Paulo Matta.
Inicialmente, Fredy trabalhou na lanchonete Cedro do Líbano, onde era muito elogiado pela simpatia, educação e talento culinário, desenvolvido diante a necessidade.
Tempo depois, com suas economias, montou a própria lanchonete, localizada na Avenida Marechal Deodoro.
Anos após, mudou-se para São Paulo, trabalhou como empregado, e, posteriormente, montou uma loja de bebidas e produtos árabes e constituiu família ao se casar com Sandra Dias e conceber o filho, Anthony, que há poucos dias completou 10 anos.
No auge da felicidade profissional e familiar, Fredy Saade foi chamado por Deus, e deixa aqui muitas saudades, lágrimas e respeito de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
Ele foi sepultado essa tarde, no Cemitério Congonhas, em São Paulo.
Redação Abordagem
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