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GERAL • 21/10/2024 às 04:53

Sem resposta do governo, caminhoneiros mantêm paralisação no dia 1° de fevereiro

Paralisação pode ser ainda maior do que foi em 2018; leia e entenda.

Sem resposta do governo, caminhoneiros mantêm paralisação no dia 1° de fevereiro

Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro cedeu a reivindicações dos caminhoneiros,  colocando a categoria no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19 e prometendo rever o valor do frete e da multa de sobrepeso, para evitar qualquer possibilidade de greve. Porém, tudo indica que a  paralisação marcada para o próximo dia 1° de fevereiro será mantida por conta de outro ponto que acabou ficando sem resposta: o valor dos combustíveis.

Em entrevista ao blog do jornalista Lauro Jardim, o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, Plínio Dias, afirmou que o governo Bolsonaro não deu qualquer retorno sobre a demanda da revisão da tabela de preços da Petrobras e garantiu: "a paralisação está de pé".

Os "afagos" do presidente vieram apenas um dia após outra movimentação do governo para amenizar o descontentamento dos caminhoneiros , quando a tarifa de importação de pneus para transporte de cargas foi reduzida de 16% para zero . Esta era outra reivindiação importante da categoria, que apontava este como o segundo item mais caro de manutenção dos veículos, perdendo apenas para o valor do diesel.

Entretanto, a ameaça de greve segue pairando. Em entrevista recente, o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, afirmou que a paralisação deste ano pode ser ainda maior do que a registrada em 2018 , que causou desabastecimentos em todo o país e gerou diversos tipos de complicações.

"A pandemia nunca foi problema. A categoria trabalhou para cima e para baixo durante a pandemia. Muitos caminhoneiros ficaram com fome na estrada com os restaurantes fechados, mas nunca parou. O diesel é o principal ponto, porque o sócio majoritário do transporte nacional rodoviário é o  combustível  (50% a 60% do valor da viagem). Queremos uma mudança na política de preço", afirmou Stringasci.

Fonte: ig.com.br




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