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OSSIRES MAIA
ARTIGO • 21/10/2024 às 06:30

O Poder Devastador da Fofoca

Presente em grande parte das relações humanas, o ato de espalhar boatos está longe de ser inofensivo

O Poder Devastador da Fofoca

Nenhuma palavra torpe saia da boca de vocês, mas apenas a que for útil para edificar os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem.
Efésios 4:29

Uma pesquisa realizada pelo LinkedIn com cerca de 17 mil de seus usuários, de 16 países, fez a seguinte pergunta,: “O que mais te irrita no trabalho?” Entre os profissionais brasileiros, 83% dos pesquisados mencionaram… a fofoca!

Não é à toa. Presente em grande parte das relações humanas e rodas de conversas, o ato de espalhar boatos está longe de ser um ato inofensivo. Muitas vezes, seu poder de destruição é tão grande que acaba com relações, carreiras e corrói toda a engrenagem de uma empresa.

Para Sam Chapman, consultor e autor do livro “Empresa livre de fofoca”, basta o comentário ser negativo para ser considerado uma fofoca. Chapman é presidente da Empower Public Relations e criou o conceito de espaço livre de fofocas. Isso porque esse tipo de conversa maldosa consome, em média, 65 horas ao ano de cada funcionário.

Eu vou além: conversinhas assim geralmente são infundadas e refletem apenas o que a pessoa que está espalhando o boato tem em seu interior: raiva, inveja, frustrações, psicopatias. Quando João fala sobre José, seu mais de João do que de José. Podemos ver no interior do fofoqueiro que suas dores precisam atingir o outro – o famoso “levar para baixo”.

Rumores têm um poder devastador nas companhias. Quando uma história maldosa é contada, sendo ela verdade ou não, há uma grande possibilidade de conflitos. E isso não se restringe aos envolvidos, mas a toda uma engrenagem de que é feita a empresa. Desde o clima organizacional ao encerramento de carreiras, sem contar a saúde mental dos colaboradores.

Triste, e não podemos lidar com este tipo de energia. A fofoca adoece, cria fantasmas, teorias da conspiração, invoca uma guerra onde muitos saem feridos, com cicatrizes eternas.

A Bíblia nos adverte claramente sobre o envolvimento com fofocas: “Não conte seus segredos a quem vive falando da vida alheia, pois assim todo mundo ficará conhecendo a sua vida.” (Prov. 20:19).

Somos nós, portanto, os responsáveis pelo que falamos. Maldita a língua que solta um boato. Quer ser feliz? Fique longe da fofoca.

1 – Não se envolva com pessoas que estejam falando mal de alguém ou de algo.
2 – Corte o mal pela raiz. Não espalhe boatos.
3 – Você tem, certamente, mais assuntos positivos para comentar. Invista neles!
4 – Fale bem de alguém. Você evita a fofoca, ajuda as pessoas e ficará mais leve.
5 – Pense antes de falar. Se não tem certeza, fique calado.
6 – Pare de reclamar! Foque no lado positivo e não alimente as almas doentes.
7 – Seja leve. Pessoas fofoqueiras são pesadas e estão sempre prontas para destilar seu veneno.
8 – Respeite as pessoas, em todas as situações.
9 – Foque na sua produtividade.
10 – Acredite em todos e não acredite em ninguém. O que uma pessoa fala é ponto de vista DELA. Ouça os dois lados e não dissemine conversas maldosas.

Inocência Manoel




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