Polícia Civil de Assis prende um dos assassinos de Vitor Viana e outros dois estão foragidos
A execução ocorreu em janeiro deste ano, ao lado do Posto Vitória.
Nesta quarta-feira, 15 de julho, logo ao amanhecer a Polícia Civil de Assis, por meio da DIG - Delegacia de Investigações Gerais deflagrou a operação policial denominada “Revenge” com a finalidade de cumprir três Mandados de Prisão Temporária por crime de homicídio qualificado e quatro Mandados de Busca e Apreensão, todos em bairros desta cidade e um na zona rural. A operação contou com 32 policiais civis e oito viaturas.
Foram quase seis meses de investigações e após o levantamento de provas materiais e testemunhais, os investigadores conseguiram identificar os três executores do crime que culminou com a morte de Vitor Viana Alves Teodoro, de 34 anos, brutalmente assassinado no dia 17 de janeiro de 2020.
Na ocasião os autores surpreenderam Vitor saindo de sua casa com seu carro – na Rua General Carneiro, 548 - ao lado do Posto Vitória, e efetuaram vários disparos de arma de fogo, sem, contudo, atingi-lo. Ele ainda tentou fugir, entrando na casa do vizinho ao lado, mas quando chegou aos fundos, foi alcançado quando subia em uma escada, na tentativa de escapar, e executado com 26 golpes de facas, ficando uma delas cravada em seu pescoço.
No momento da execução, a família do vizinho (esposa, sogros, filha, genro e netos) estava na casa, incluindo três crianças. O horror tomou conta de todos com a invasão dos criminosos, e, por muita sorte, ninguém foi atingido por um dos tantos tiros.
Foi apurado pela Polícia Civil que a motivação do crime seria uma rixa antiga entre a vítima e um dos autores, inclusive, no passado, um já atentou contra a vida do outro mais de uma vez. A forma violenta como a vítima foi assassinada, deixou claro que se tratava não apenas de um acerto de contas, mas de uma vingança nutrida de muito ódio, segundo o delegado Marcelo Armstrong Nunes, que compareceu ao local no dia dos fatos – com sua equipe, e conduziu as investigações.
Segundo Armstrong Nunes, os investigados, os irmãos E.A.Q., de 32 anos; E.A.Q., de 30 anos, e A.C.S., de 25 anos são indivíduos de extrema periculosidade e ostentam péssimos antecedentes criminais, todos com passagens pelos crimes de roubo. Um dos irmãos, além de roubo, têm registros policiais pelos crimes de furto, tráfico de drogas, formação de quadrilha e tentativa de homicídio. O outro também possui registros pelos crimes de formação de quadrilha e furto.
O investigado A.C.S. foi preso em sua residência no bairro Colinas. Já os investigados E.A.Q. e E.A.Q. não foram localizados e já são considerados foragidos da Justiça. Durante as buscas foram apreendidos aparelhos de celulares e documentos. As diligências prosseguem para localizá-los e prendê-los.
Redação e fotos Abordagem Notícias
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