O Hospital Regional de Assis recebeu nesta quinta-feira, 30 de abril, do Instituto Adolfo Lutz, o resultado positivo para COVID-19 do exame feito na paciente Deise Bertoli, de 55 anos, que morreu na manhã de segunda-feira, 27, com sintomas característicos do coronavírus.

Cerca de uma semana antes, a mulher teve sintomas e confirmação de dengue e estava se tratando em Pedrinhas Paulista, onde residia.

No dia em que chegou ao HR, apresentando um quadro de saúde considerado muito grave, incluindo dificuldade respiratória crítica, a paciente foi rapidamente entubada, mas não resistiu e morreu por volta das 11 horas. A radiografia do pulmão e o diagnóstico clínico já indicavam que o óbito fora decorrente de coronavírus, e não da dengue, como noticiado por alguns órgãos de imprensa. 

De toda forma, foram colhidas amostras para exames da COVID 19 e H1N1.

Lotada na Penitenciária de Florínea, a funcionária estava afastada do trabalho desde o dia 23, quando apresentou diversos sintomas característicos de contaminação pela doença. 

A paciente trabalhava como oficial administrativo. Agora, com a confirmação oficial da COVID 19 serão adotados procedimentos na unidade, onde também trabalha o marido de Deise Bertoli, na mesma função.

De acordo com o Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo, com o atestado positivo para referida doença, esse é o terceiro óbito envolvendo trabalhadores penitenciários de São Paulo com confirmação do coronavírus como a causa mortis. Os outros casos são dos policiais penais Moisés Marcos Rocha, do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de  Franco da Rocha, que morreu no dia 26 de abril, aos 48 anos; e de Aparecido Cabrioti, que morreu no dia 3 de abril, aos 64 anos.

Redação Abordagem