Kaikan de Assis realiza concurso de Canções Folclóricas Tradicionais Japonesas
O evento foi muito prestigiado neste domingo, 19
O Kaikan de Assis, uma associação que preserva a cultura japonesa, realizou neste domingo, 19 de junho, seu “2º Concurso de Hansoro Minyô Taikai da Alta Sorocabana”. Minyô (Canções Folclóricas Tradicionais Japonesas) é uma manifestação cultural de grande relevância direcionada em suas saudações aos camponeses, pescadores, e das colheitas, com acompanhamento de instrumentos de sopro e de cordas, além dos instrumentos de percussão.
O evento faz com que a herança deixada pelos antepassados se propague, não deixando em vão os ensinamentos e os costumes culturais japoneses. Vieram prestigiar o concurso, Tamiyo Ueda (coordenador do Hansoro-Minyô), Akira Shiono (presidente do Nihon Minyô de São Paulo) e Satoshi Saito (presidente da ACNBA).
Totumo Fugihara apresentou a festa, que teve a presença de Seijim Higa, bem como de Luizinho Terrible (o Luizinho Automóveis). Yo Nishizawa, que juntamente com Kazuo Ussami, Teruaki Mise e Takeshi Minehira trabalharam muito para abrilhantar o evento.
O prefeito Ricardo Pinheiro, prefeito de Assis, sua vice, Dra. Lenilda , os vereadores Valmir Dionizio e Luíz Garcia (que representou o presidente da Câmara Municipal de Assis) marcaram presença.
Repertório
Muitas das canções do Minyo expressam diretamente o sentimento do povo e estão relacionadas ao ato de trabalhar. Algumas desempenham o papel de grito de incitação em trabalhos coletivos como atividades agrícolas ou pesqueiras, ou então para atenuar as dificuldades do trabalho árduo.
Existe também uma estreita relação entre as músicas e a vida cotidiana dos japoneses, como nas cantadas em celebrações tradicionais. Uma das mais conhecidas acontece em agosto, Obon, destinada a receber os espíritos dos antepassados, cada região do Japão executa as danças chamadas de Bon-Odori, ao som de tambores e canções.
Outras canções, como as entoadas nas Ilhas de Yaeyama, na Província de Okinawa, destacam os costumes característicos dos vilarejos locais, como forma de enaltecer o desejo do povo por um mundo bom, um mundo opulento, descrevendo a natureza e animais personificados imbuídas do sentimento de luta contra a tirania de épocas passadas.
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