Caso Emanuelle: polícia divulga novos laudos sobre assassinato de menina por vizinho
A causa da morte foi hemorragia aguda traumática, em decorrência dos ferimentos por arma branca.
A Polícia Civil divulgou, na segunda-feira (27), resultados de novos laudos sobre a morte de Emanuelle, a menina de 8 anos que foi assassinada com 13 facadas em Chavantes (SP).
Segundo o delegado Gabriel Salomão, o documento apontou que a causa da morte da garota foi hemorragia aguda traumática, em decorrência dos ferimentos por arma branca.
De acordo com o delegado, o laudo comprovou que uma faca foi utilizada para matar Emanuelle Pestana de Castro, de 8 anos. Além disso, o laudo necroscópico concluiu que a vítima não apresentou sinais de conjunção carnal.
Outros dois laudos já tinham sido divulgados na quinta-feira (23), que comprovaram dados que a polícia já tinha, como a maneira que Emanuelle foi morta.
Agora, o delegado informou que aguarda o resultado do exame toxicológico, que vai investigar a presença de materiais biológicos, como sêmen, no corpo da menina, para saber se houve algum tipo de abuso sexual.
As provas serão anexadas ao inquérito, que será encaminhado ao Ministério Público e provavelmente arquivado, já que o suspeito Aguinaldo Guilherme Assunção foi encontrado morto em sua cela.
Além da investigação sobre a morte de Emanuelle, a Polícia Civil apura um incêndio criminoso que atingiu a casa de Aguinaldo, mas ainda não tem suspeitas da autoria do crime.
Crime
Emanuelle foi encontrada morta no dia 13 janeiro, na zona rural de Chavantes, depois de ficar três dias desaparecida. O suspeito Aguinaldo confessou que matou a menina à polícia e indicou o local do corpo.
Ela brincava em uma praça de Chavantes no dia 10 de janeiro quando desapareceu. Emanuelle foi enterrada no dia 14 de janeiro no Cemitério Municipal de Chavantes, sob forte comoção.
Segundo a polícia, a criança foi atraída pelo suspeito para colher mangas em uma área de mata e foi morta com 13 facadas.
Aguinaldo relatou à polícia que matou Emanuelle por vingança contra a mãe dela que, segundo ele, não deixava que ela brincasse com o enteado dele.
Segundo a mãe de Emanuelle, ela só queria a segurança da filha, que ela brincasse com meninas da idade dela, não com um menino de 12 anos. A mãe também contou ao G1 que está vivendo um pesadelo desde o desaparecimento da filha.
Aguinaldo foi preso por homicídio qualificado e ocultação de cadáver e estava no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cerqueira César desde a audiência de custódia. Na manhã do dia 15 de janeiro, ele foi encontrado morto na cela com um lençol enrolado no pescoço.
Moradores de Chavantes protestaram contra o enterro dele na cidade. Por causa da manifestação, o corpo de Aguinaldo foi enterrado em Ourinhos.
Fonte G1
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