Família procura polícia para registrar eventual abuso sexual em creche de Assis
A menina em questão tem 4 anos de idade.
Falar sobre abuso sexual infantil é tarefa que requer bom senso e muita responsabilidade. O tema é delicado, sofrido demais, e injustiças podem ser cometidas, tanto para às vítimas, quanto para os acusados, que nem sempre são responsáveis pelas culpas que lhe são atribuídas.
Assim, aguardar o desenrolar das apurações dos fatos, sem querer fazer "justiça com as próprias mãos", talvez seja o mais sensato, mesmo com a revolta que uma situação de abuso dessa espécie causa em qualquer ser humano, incluindo criminosos que têm uma "lei" específica para estupradores.
Assis tem mais uma dessas situações e o caso foi registrado no último 26 de novembro, na Central de Polícia Judiciária, através de um boletim de ocorrência sob a natureza Estupro de Vulnerável; no caso, de uma menina de apenas 4 anos de idade.
A família está revoltada e quer justiça sobre o estupro que teria ocorrido no dia anterior à queixa, em uma creche do município de Assis, que a reportagem prefere manter no anonimato até que haja a devida investigação através do inquérito policial.
De acordo com a família que procurou a reportagem, indignada com o que pode ter ocorrido, a menina chegou em casa com reclamações de dores nas partes íntimas. A princípio, teria relatado à mãe que se machucou em um brinquedo, contudo, com dores mais fortes e persistentes, disse que determinado "tio" - citando o nome dele, tinha "beliscado sua periquita (sic)" dentro do banheiro. Em um exame mais detalhado, a mãe da criança percebeu que o órgão genital da filha apresentava vermelhidão e foi à escola conversar com a diretora.
Diante a denúncia, numa medida de precaução, o estagiário foi afastado da creche até que haja esclarecimento do caso. Por sua vez, o rapaz já contratou uma advogada.
Em contato com a Secretaria Municipal de Educação, mais precisamente com a supervisora da creche em questão, a reportagem foi informada de que nada ainda foi comprovado, mas que todas as medidas cabíveis foram tomadas. A criança foi encaminhada ao Projeto Pétalas para receber todo o suporte necessário.
A família da menina já tem o resultado do exame de corpo de delito solicitado pela Polícia Civil. Não houve inserção carnal, mas foi detectada uma lesão no órgão genital, o que para eles reforça o que foi dito, espontaneamente, pela criança.
Com o registro da ocorrência, a família da criança espera que tudo seja investigado e que o culpado pague pelo que fez.
A reportagem averiguou que o estagiário acusado do abuso sexual não é o único funcionário do sexo masculino que trabalha na referida escola municipal.
Redação Abordagem
Foto MERAMENTE ILUSTRATIVA
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