Pai que viu tentativa de reanimar filho, em escola de Ourinhos, está em choque
Jovem de 15 anos estava tendo aula de matemática quando precisou ser socorrido às pressas.
O pai do adolescente de 15 anos que morreu após passar mal dentro da sala de aula, na manhã de terça-feira (19), em uma escola estadual de Ourinhos (SP), disse que viu o filho sendo reanimado depois do ocorrido.
“Estou em choque ainda. Presenciei eles tentando reanimá-lo, mas não deu”, contou Clovis Fortunato Palma ao G1.
O aluno Willian André Basílio Fortunato da Palma estava resolvendo exercícios de matemática com um colega, na Escola Domingos Camerlingo Caló, quando passou mal. Ele foi socorrido às pressas por funcionários da instituição e levado à UPA, mas não resistiu e morreu.
“O aluno que estava ao lado dele sentiu que ele se recostou sobre ele. O aluno tentou tirá-lo e ele caiu no chão. A professora já foi socorrê-lo porque viu que ele estava passando mal e chamou socorro”, relata a dirigente regional de ensino, Silvia Cantarini.
Na mesma hora, funcionários da escola, juntamente com uma fisioterapeuta que estava na instituição para uma palestra, realizaram os primeiros socorros. O Samu também foi acionado e direcionou os procedimentos.
“O fisioterapeuta já percebeu que ele não estava respirando. Ele foi fazendo uma massagem cardíaca e, ao mesmo tempo, a moça foi fazendo respiração boca a boca”, explica a dirigente de ensino.
Segundo ela, os funcionários fizeram tudo o que estava ao alcance deles para tentar reanimar o adolescente. A família também foi avisada e acompanhou o jovem até a Unidade de Pronto Atendimento da cidade, onde ele recebeu injeções de adrenalina. No entanto, mesmo com os esforços da equipe, o adolescente não resistiu.
Segundo o pai do jovem, Willian “vendia saúde”, o que deixou a família ainda mais surpresa com o incidente. “Parece que foi infarto fulminante e não deu para fazer nada”, lamenta o pai.
Willian foi velado por amigos e familiares e enterrado na manhã de quarta-feira (20) no Cemitério Municipal de Ourinhos. Ele morava com os pais e tem uma irmã de 8 anos.
“Foi uma fatalidade, uma morte súbita. Ele era um bom menino, alegre, convivia muito bem com todos, não tinha nenhum problema de convivência. Ele estudava lá desde o 6º ano”, lamenta a dirigente de ensino.
G1
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