Em julgamento realizado na última quarta-feira, 20, no Fórum da Comarca de Assis, o réu Dener Willyam Thomaz de Lima, assassino do cozinheiro de 31 anos, Rogério França Machado, foi condenado a 12 anos de reclusão, em regime fechado. Ele já estava preso. 

Na manhã de 31 de janeiro de 2017, populares encontraram o corpo de Rogério perto do Clube dos Engenheiros, na rua João Cabianca, Vila Fiúza, em uma área verde, perto de onde ele morava com a mãe.

A vítima, que trabalhava como cozinheiro no restaurante Art Sushi, foi morto com um corte no pescoço. Ele era separado e deixou uma filha que na ocasião do crime tinha oito anos de idade. 

O autor do homicídio foi preso quando escondido na casa de uma amiga, por policiais militares e civis. Na oportunidade, confessou ser o autor do crime, ao delegado Ricardo Nascimento, na Central de Polícia Judiciária.

A defesa alegou que Dener matou Rogério porque este constantemente assediava sua mulher, assim como outras que trabalham com ela na escola Manoel Simões, perto de onde houve o homicídio. O réu confesso sustentou que a vítima chegou a mostrar os órgãos genitais às mulheres, e afirma que o matou em legítima defesa. Ainda segundo a versão do indiciado, em ocasião anterior Rogério teria apontado um revólver a ele, que para não morrer teria saído correndo e “resolvido a situação”.

O júri foi presidido pelo juiz Diogo Bertolucci. Atuaram o promotor de justiça Fernando Fernandes Fraga e o advogado de defesa do réu, João Carlos Merlim.

O condenado, Dener Willyam Thomaz de Lima.

Redação Abordagem Notícias

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